MAIS MÉDICOS
Remédios são iguais, diz cubana
16.02.2014
A médica cubana Odalis Hernandez, que trabalha em Fortaleza por meio do polêmico programa federal Mais Médicos, declarou que não vê divergências entre a maneira de trabalhar no Brasil e em seu país de origem. "Todos os remédios existentes no Brasil também são encontrados em Cuba. Não há diferenças no procedimento médico", afirma.
Na capital cearense, a atuação do Conselho Regional de Medicina, a única avaliação, sem periodicidade definida, é de responsabilidade das coordenações dos próprios postos de saúde, segundo a médica. "Uma supervisora acompanha nosso trabalho e aponta erros e acertos. Acredito que seja um método eficiente de avaliação", disse a profissional, que atua posto de saúde Evandro Ayres. No Brasil desde outubro, ela diz que recebeu a visita da supervisora "umas cinco ou seis vezes" desde que começou a trabalhar aqui.
Em Salvador, na Bahia, a dona de casa Maria Vilani Silva, 35, afirma que a chegada de dois cubanos a um posto de saúde de seu bairro deu mais qualidade e celeridade ao atendimento médico. A estudante Ana Carolina Silva, 18, diz que se surpreendeu com o modo atencioso do cubano. "Acontecia muito de marcar uma consulta e o médico não aparecer. Mas, da última vez que precisei, nem tinha marcado e o cubano me atendeu muito bem."
Em três postos da capital baiana, os gerentes das unidades confirmaram sob condição de anonimato que o CRM baiano não fez vistorias para monitorar o trabalho dos profissionais com diplomas de outros países.
Já em Fortaleza, alguns se queixaram da falta de fiscalização do conselho estadual. "Não me sinto segura em uma situação como essa", diz a vendedora Simara Marques. A opinião é compartilhada pela dona de casa Maristela Diniz. "Eles [CUBANOS]precisam ser fiscalizados. Não se pode deixar tudo solto, porque é a população que vai pagar”.
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