FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
SMARTPHONES ANDROID
Como saber se seu celular está infectado
21.04.2014
O popular sistema móvel do Google é um dos maiores alvos das pragas virtuais. Veja como se defender
No ano passado, a empresa de segurança Kaspersky Lab detectou 143.211 novas modificações de programas maliciosos para dispositivos móveis. Bastante popular entre os usuários de smartphones e tablets, o sistema operacional Android, do Google, ainda é o principal alvo dos ataques maliciosos. Foram dirigidos a essa plataforma 98,05% dos programas maliciosos para dispositivos móveis descobertos em 2013 - uma prova de que a alta popularidade dessa plataforma também resulta numa maior vulnerabilidade.
Para os usuários do sistema, além de tomar as precauções para evitar que seu aparelho seja infectado por vírus e outras pragas digitais que podem comprometer as informações pessoais e acabar trazendo prejuízo financeiro ao proprietário, é importante saber se o dispositivo não já foi infectado por uma dessas ameaças. Para isso, a Kaspersky elaborou uma lista com os sete sintomas mais comuns que indicam que algo malicioso está ocorrendo em um dispositivo Android.
Indícios
O primeiro indício na lista de sintomas citados pela Kaspersky são os anúncios não desejados: se seu smartphone ou tablet está atormentado por pop-ups e outros tipos de anúncios intrusos, ou durante a navegação ocorrem redirecionamentos não esperados - independentemente do fato de que pode ser considerado de aplicações normais - é provável que você tenha instalado um adware (programa que gera anúncios intrusos na tela).
O segundo sintoma são os chamados "picos de dados". Alguns arquivos maliciosos incrementam o uso de dados pelo aparelho para fazer com que o dispositivo se conecte repetidamente a um website, clique em anúncios, faça download de arquivos grandes e envie mensagens.
Outra indicação de infecção do dispositivo à qual o usuário deve estar atento são as contas telefônicas em valores elevados sem motivo. Frequentemente, o malware faz com que um smartphone ou tablet infectado ligue ou envie SMS para números premium, também conhecidos como "0900" ou números curtos de 5 dígitos, elevando o preço da fatura telefônica.
O quarto sintoma são os aplicativos não solicitados. Alguns apps maliciosos compram ou baixam aplicações do Google Play ou outras lojas não oficiais. Se em seu dispositivo aparecer aplicativos que você não fez o download, suspeite dele.
Os aplicativos que utilizam funções desnecessárias são outro indício. Alguns programas maliciosos se disfarçam de aplicativos legítimos. Se solicitarem permissões ou outras funções que não são necessárias para seu uso, é provável que o programa tenha fins maliciosos.
O sexto sintoma é a atividade estranha em contas online. Este problema não afeta somente os PCs. O malware móvel é muito complexo e pode roubar senhas, credenciais de acesso e dados guardados no dispositivo.
O último indício de infecção na lista da Kaspersky são aplicações que exigem dinheiro para desbloquear o dispositivo. Nenhuma empresa legítima que opera dentro da lei bloqueia o dispositivo e pede dinheiro para desbloqueá-lo.
Precauções
Especialistas da Kaspersky Lab afirmam que a melhor maneira de manter o dispositivo protegido é instalando uma boa proteção anti-malware. Contudo, existem medidas adicionais para evitar que o smartphone ou tablet Android seja infectado.
Não praticar o "jailbreak" (quebrar a proteção do aparelho para fazê-lo rodar aplicações não autorizadas) no dispositivo é a primeira recomendação.
A segunda é configurar um PIN (número de identificação) ou uma senha para desbloquear a tela do aparelho. Assim, se impede que um estranho tenha acesso imediato ao conteúdo do dispositivo.
A terceira recomendação da Kaspersky é baixe somente aplicativos que procedam de fontes de confiança - prefirindo aqueles da loja oficial do sistema (no caso do Android, a Google Play).
Não utilizar redes Wi-Fi públicas na hora de realizar qualquer tipo de transação é outra dica importante. Nunca se sabe se nessas redes públicas há alguém capturando as informações dos usuários conectados.
A quinta dica é revisar as permissões que os aplicativos solicitam ao aparelho. Armazenar somente os dados confidenciais que sejam necessários no dispositivo é outra precaução. Por fim, instalar uma função de controle parental para evitar que as crianças comprem aplicativos ou conteúdo multimídia sem a permissão de adultos é algo bastante recomendado.
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