"Cresceste... Se eu te faltasse,
Que de ti seria, irmão?
Afogado nestes matos,
Morto à sede no verão...
Tu que foste sempre enfermo
Aqui neste ingrato chão!
Cajueiro pequenino,
Que de ti seria, irmão?"
(Juvenal Galeno - 1836/1931 - Fortaleza/CE)
SONETO DE SUSTENTABILIDADE.
Frondosa, viçosa, ditosa, robusta,
Tão importante para o meio-ambiente
Um passado fortalecendo o presente
Semente e fruto que a natura degusta.
Enquanto vida emergiu, sentiu-se augusta,
Admirável beleza pra toda a gente
Equilíbrio terreno entre o frio e o quente
Mas hoje o seu cansado semblante assusta.
Ah, velhice, que o novo tanto contesta
A juventude fértil que chegou ao fim
Que nesta nação ser ancião não presta.
Antes dureza... Hoje estatuto! E assim,
Cumprindo a jornada que ainda me resta,
Vejo essa árvore como se visse a mim.
20/07/2011 - D I L S O N - NATAL/RN.
Que de ti seria, irmão?
Afogado nestes matos,
Morto à sede no verão...
Tu que foste sempre enfermo
Aqui neste ingrato chão!
Cajueiro pequenino,
Que de ti seria, irmão?"
(Juvenal Galeno - 1836/1931 - Fortaleza/CE)
SONETO DE SUSTENTABILIDADE.
Frondosa, viçosa, ditosa, robusta,
Tão importante para o meio-ambiente
Um passado fortalecendo o presente
Semente e fruto que a natura degusta.
Enquanto vida emergiu, sentiu-se augusta,
Admirável beleza pra toda a gente
Equilíbrio terreno entre o frio e o quente
Mas hoje o seu cansado semblante assusta.
Ah, velhice, que o novo tanto contesta
A juventude fértil que chegou ao fim
Que nesta nação ser ancião não presta.
Antes dureza... Hoje estatuto! E assim,
Cumprindo a jornada que ainda me resta,
Vejo essa árvore como se visse a mim.
20/07/2011 - D I L S O N - NATAL/RN.
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