TURISMO SEXUAL
Outdoor de site de 'acompanhantes' causa polêmica próximo ao Aeroporto de Fortaleza
17h12 | 08.05.2014
A denúncia foi feita na manhã da última quarta-feira (7), no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza, pelo vereador Capitão Wagner (PR).
Um outdoor fixado na Avenida do Aeroporto, com fotos de garotas anunciadas como "acompanhantes de luxo", está sendo alvo de críticas por incitar o turismo sexual na Capital. A denúncia foi feita na manhã da última quarta-feira (7), no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza, pelo vereador Capitão Wagner (PR).
O cartaz traz o endereço do site onde garotas de Fortaleza e de outros estados podem ser contratadas após se exibirem em um vasto acervo de fotos. A peça publicitária está no local há mais de um mês e tem dividido opiniões entre os moradores do local.
O agricultor Clóvis Alves, de 58 anos, se diz contra à fixação do outdoor mas acredita que nada será feito já que, segundo ele, "o Brasil é um pais onde tudo pode né? Então, fazer o que?" Já estudante Gabriel Arruda, tem uma opinião contrária. Ele passa pelo local todos os dias e fala que não vê nenhum agravante no anúncio "Não tem foto de mulher pelada ali! Nenhuma criança vai saber do que se trata. Então acho que é normal", esclareceu.
Em pronunciamento na Câmara, Capitão Wagner levou uma foto do outdoor e mostrou-se indignado, já que com a chegada da Copa do Mundo, o anúncio pode insinuar de que em Fortaleza, os turistas que chegassem pelo Aeroporto, logo se deparariam com o cartaz dando ofertas de prostituição e turismo sexual.
O cartaz traz o endereço do site onde garotas de Fortaleza e de outros estados podem ser contratadas após se exibirem em um vasto acervo de fotos. A peça publicitária está no local há mais de um mês e tem dividido opiniões entre os moradores do local.
O agricultor Clóvis Alves, de 58 anos, se diz contra à fixação do outdoor mas acredita que nada será feito já que, segundo ele, "o Brasil é um pais onde tudo pode né? Então, fazer o que?" Já estudante Gabriel Arruda, tem uma opinião contrária. Ele passa pelo local todos os dias e fala que não vê nenhum agravante no anúncio "Não tem foto de mulher pelada ali! Nenhuma criança vai saber do que se trata. Então acho que é normal", esclareceu.
Em pronunciamento na Câmara, Capitão Wagner levou uma foto do outdoor e mostrou-se indignado, já que com a chegada da Copa do Mundo, o anúncio pode insinuar de que em Fortaleza, os turistas que chegassem pelo Aeroporto, logo se deparariam com o cartaz dando ofertas de prostituição e turismo sexual.
Wagner também citou uma campanha veiculada em São Paulo onde mostra uma mulher sentada sobre uma bola, com um mini-short mostrando parte das nádegas e em sua frente, um homem com um calção baixado, dando a ideia da prática de sexo oral.
Lei proíbe
Para o advogado criminalista Ivan Moura, a Prefeitura autoriza o espaço mas não é responsável pelo teor da propaganda. Qualquer publicidade pode ser autorizada, bastando estar em acordo com as leis municipais. O advogado explica que para ser retirada, é preciso que denúncias sejam feitas. "É um crime, não deixa de ser e a prefeitura pode proibir se entender isso", ratifica. "Mas caso não veja como insulto à prostituição, pode permitir e daí, a retirada dos anúncios do tipo só são feitos mediante denúncias", explica Ivan.
O advogado e Procurador Federal na Capital José Erivaldo Bezerra, explica anúncios a exemplo do outdoor fixado na Avenida Carlos Jereissati, incitam a prostituição, o que se caracteriza como um crime.
Datada de 1998, a lei sobre propaganda e publicidade no município de Fortaleza, proíbe no inciso XXII do capítulo III anúncios que "sejam ofensivos à moral, às pessoas, crenças e instituições".
Seuma tomará providências
Seuma tomará providências
Procurada pela nossa reportagem, a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) disse que uma equipe de fiscais da Célula de Controle da Poluição Visual será enviada ao local para verificar a denúncia de possível ofensa no referido outdoor. Caso confirmada, o responsável será notificado e a placa será removido em até 24 horas.
A reportagem procurou os proprietários do site através de telefones encontrados na internet mas as ligações, não foram atendidas.
A reportagem procurou os proprietários do site através de telefones encontrados na internet mas as ligações, não foram atendidas.
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