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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Senado convoca 1ª reunião da CPI

CASO PETROBRAS

Senado convoca 1ª reunião da CPI

14.05.2014

Os senadores Lúcia Vânia (PSDB) e Wilder Moraes (DEM) recusaram a indicação para integrar comissão


CPI PETROBRAS
Após a indicação de nomes para a CPI do Senado por Renan Calheiros (à esquerda), José Pimentel deve ser escolhido relator da Comissão
FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Brasília. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), escalou ontem os três senadores que faltavam para compor a CPI exclusiva do Senado. O peemedebista indicou os senadores goianos Cyro Miranda (PSDB), Lúcia Vânia (PSDB) e Wilder Morais (DEM) - os dois últimos já recusaram a escolha. As vagas de suplentes ficaram com Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO).
Logo depois que Renan anunciou os nomes, conforme estabelece o regimento, o integrante mais velho da comissão do Senado, João Alberto (PMDB-MA), convocou para hoje, às 11h30, a primeira reunião da CPI. Até o início da noite de ontem, porém, Renan não havia indicado substitutos para os senadores que recusaram as indicações.
"As bancadas que não indicaram seus integrantes são as mesmas que ingressaram na Justiça para que a investigação ocorresse",disse Renan. "Por isso e para que não haja suposições sobre a celeridade das investigações, vejo-me obrigado a indicar os membros da CPI", declarou.

"Estou surpresa de ter sido indicada, mas não vou gastar energia nessa CPI. Vamos lutar até o fim pela CPMI", disse a tucana no plenário, logo após o anúncio dos nomes por Renan, que ficou de nomear outro integrante da bancada para as cadeiras vagas.
Mesmo que outros senadores sejam escalados e recusem, a CPI já pode se reunir. Com isso, devem ser confirmados os senadores Vital do Rêgo (PMDB-PB) e José Pimentel (PT-CE) como presidente e relator da CPI, respectivamente. Ambos são aliados fiéis do governo Dilma.
CPI exclusiva
O Planalto tem pressa em instalar a CPI exclusiva do Senado, pois considera mais fácil controlar uma comissão formada só por senadores do que uma também composta por deputados.
A oposição, por sua vez, prefere a instalação da CPI mista e, por isso, PSDB e DEM não indicaram seus nomes para a investigação exclusiva do Senado. "Meu partido tem decisão formada e não vai gastar energia nenhuma com a comissão do Senado", disse Agripino Maia (DEM-RN).
Hoje, porém, a oposição deve ganhar o reforço do PSB do pré-candidato ao Planalto Eduardo Campos. O líder do partido no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), vai formalizar a saída da sigla do bloco de apoio ao governo, liderado pelo PT, que conta ainda com PDT, PCdoB e PRB.
Com isso, pelo critério da proporcionalidade, o PSB no Senado ganharia uma vaga na CPI mista e a indicação seria feita ainda hoje. Por ora, foram confirmados pelos partidos no Senado e na Câmara os nomes de 16 dos 32 integrantes da comissão, que só pode dar início aos trabalhos, com 17 membros escolhidos.
Rollemberg sabe que vai enfrentar a resistência de governistas, que alegarão impossibilidade de aplicar a proporcionalidade nesse caso, uma vez que a comissão mista já foi criada, mas não instalada.


FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

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