MEDIDA SERÁ AVALIADA
Governo deve elevar para 26% medida de mistura de etanol com gasolina
Estadão Conteudo | 22h45 | 16.06.2014
De acordo com fabricantes de veículos, aumento na mistura pode levar carros a ter dificuldade na partida e redução da durabilidade das peças de borracha
Em busca do apoio do setor sucroalcooleiro, que flerta com o candidato Aécio Neves (PSDB), a presidente Dilma Rousseff prepara um "pacote de bondades" para agradar a indústria da cana-de-açúcar e do etanol. O governo deve autorizar o aumento de um ponto porcentual na mistura de etanol na gasolina, hoje em 25%. Outra "bondade" deve ser a inclusão dos produtores de açúcar no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).
As medidas devem ser avalizadas na manhã desta terça-feira, (17), em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no Palácio do Planalto. O encontro, antes agendado para dia 24, foi antecipado. Na quarta (18), técnicos dos ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento reúnem-se com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Depois de encontros com outros produtores agrícolas, Dilma deve realizar um jantar com lideranças do setor sucroalcooleiro para apresentar as medidas e angariar apoio político.
Prejuízo
O governo já chegou a um consenso informal de que 26% de etanol anidro é aceitável sem prejuízo para motores movidos apenas a gasolina. Oficialmente, contudo, deve manter em andamento o estudo técnico que Petrobrás, Inmetro e a indústria automotiva farão para definir até quanto de etanol na gasolina esses motores a combustível fóssil resiste.
O limite de 27,5% para a mistura, como cobra a indústria de etanol, foi incluído como emenda da Medida Provisória 638, embora o governo não pretenda adotá-la.
Os veículos movidos só a gasolina representam 38% da frota circulante, com cerca de 14,4 milhões de automóveis e comerciais leves, segundo a Anfavea. Com o aumento da mistura, de acordo com a entidade, esses motores podem ter dificuldade na partida, aumento de possibilidade de corrosão nas partes metálicas que têm contato com o combustível e redução da durabilidade das peças de borracha.
As medidas devem ser avalizadas na manhã desta terça-feira, (17), em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no Palácio do Planalto. O encontro, antes agendado para dia 24, foi antecipado. Na quarta (18), técnicos dos ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento reúnem-se com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Depois de encontros com outros produtores agrícolas, Dilma deve realizar um jantar com lideranças do setor sucroalcooleiro para apresentar as medidas e angariar apoio político.
Prejuízo
O governo já chegou a um consenso informal de que 26% de etanol anidro é aceitável sem prejuízo para motores movidos apenas a gasolina. Oficialmente, contudo, deve manter em andamento o estudo técnico que Petrobrás, Inmetro e a indústria automotiva farão para definir até quanto de etanol na gasolina esses motores a combustível fóssil resiste.
O limite de 27,5% para a mistura, como cobra a indústria de etanol, foi incluído como emenda da Medida Provisória 638, embora o governo não pretenda adotá-la.
Os veículos movidos só a gasolina representam 38% da frota circulante, com cerca de 14,4 milhões de automóveis e comerciais leves, segundo a Anfavea. Com o aumento da mistura, de acordo com a entidade, esses motores podem ter dificuldade na partida, aumento de possibilidade de corrosão nas partes metálicas que têm contato com o combustível e redução da durabilidade das peças de borracha.
FONTE:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/online/governo-deve-elevar-para-26-medida-de-mistura-de-etanol-com-gasolina-1.1038907
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