MUNDO
Pela primeira vez, agência poderá analisar atmosfera
A missão K2, segunda fase de operação do satélite Kepler, da Nasa, descobriu mais um planeta que tem potencial similar à Terra e que poderá passar por busca efetiva para que se encontre sinais de vida em sua atmosfera.
Concepção do planeta ao redor de estrela anã vermelha (Foto: Divulgação)
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Os oito mundos anunciados recentemente estavam muito distantes para permitir um estudo mais detalhado sobre suas atmosferas. Já o planeta EPIC 201367065 é um caso diferente. Ele tem um diâmetro cerca de 50% maior que o da Terra e completa uma volta em torno de sua estrela-mãe a cada 44,6 dias terrestres.
Outros dois planetas também foram descobertos pela missão - um com cerca de 2,1 vezes o diâmetro terrestre, completando uma volta ao redor da estrela em 10 dias, e o outro com 1,7 o diâmetro da Terra e orbitando em 24,6 dias.
A distância da estrela EPIC 201367065 é de cerca de 150 anos-luz, não muito perto, mas o suficiente para aplicar a tecnologia atual para estudar a atmosfera e descobrir pistas da existência de vida.
Os cientistas enviaram artigo para publicação no “Astrophysical Journal” em que dizem que o Telescópio Espacial Hubble pode analisar o espectro e verificar a presença de grandes invólucros gasosos de hidrogênio nesses planetas, caso eles não tenham grandes coberturas de nuvens na alta atmosfera.
Já em 2018, segundo o blog Mensagem Sideral, da Folha Online, a Nasa vai lançar o Telescópio Espacial James Webb que poderá detectar dados espectrais correspondentes a uma atmosfera similar à da Terra. Será possível saber se a atmosfera tem predominância de nitrogênio, como nosso mundo, ou de dióxido de carbono, sendo similar a Vênus.
FONTE:
CORREIO
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