Publicado por: Renata Fraia
Todo mundo sonha saber como ter boa memória para não esquecer do mais complexo ao trivial, ainda mais estudantes em final de semestre. Para isso, porém, é necessário esforço e mudanças comportamentais.
Dormir mais e com qualidade Algumas ondas cerebrais produzidas enquanto dormimos possuem papel fundamental no armazenamento da memória, ou seja, elas ajudam a transferir dados do hipocampo ao cortex pré-frontal - região do cérebro onde a memória de longo prazo é estocada. A constatação é de pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, num dos primeiros estudos que comprovam a relação. Conclusão: dormir com qualidade é essencial para evitar esquecimentos.
Controlar o estresse e a ansiedade O hormônio cortisol, de acordo com a neurociência, apaga as lembranças de curto prazo. Trata-se de uma reação fisiológica do organismo em resposta ao momento de estresse: o cortisol apaga a memória recente para que nos concentremos na situação impactante vivida naquele instante. O fato explica porque passamos a noite estudando e dá branco na hora da prova.
Falta de treinamento Imagine que nosso cérebro é um computador onde ficam arquivados os dados. O que poucos sabem é que as pessoas com boa memória costumam se lembrar melhor desses "arquivos", pois desenvolvem caminhos certos para isso, ou seja, fazem uma trilha de associações para que esses registros não sejam esquecidos. Por exemplo, associam um dado histórico com um país, uma cor, uma data significativa.
Uma coisa de cada vez Tudo ao mesmo tempo agora é um dos lemas da sociedade atual, cheia de atrativos. Não é a toa que alguns estudantes reclamam sempre dizendo que não conseguem se lembrar de tudo. A explicação é clara: como o cérebro arquiva um dado por vez, é necessário focar-se em determinado assunto também por vez. Na sala de aula, por exemplo, o ideal é prestar atenção no professor, sem ficar ligado simultaneamente no celular, no que acontece no Facebook ou no que o amigo ao lado quer dizer.
Turbine o cérebro Não há um limite de armazenamento de dados para o cérebro, por isso estar sempre aprendendo algo é importante para mantê-lo saudável. O hábito de ler, pensar, jogar, escrever, desenhar, escutar música, ou seja, todas as formas de expressão intelectual ou lúdica deixam o órgão ativo. Todos esses hábitos devem ser mantidos, desde a infância ao envelhecimento, época em que as doenças neurodegenerativas costumam aparecer, como o Alzheimer, onde ocorre inicialmente a perda da memória de curto prazo.
Hormônios femininos Tanto durante a gestação como na menopausa, é comum as mulheres se queixarem de esquecimentos, lapsos de memória. E, mais uma vez, a ciência tem uma explicação: os responsáveis são os hormônios femininos. Durante a gravidez, felizmente a perda de memória é transitória - algo que já não acontece durante o envelhecimento, tanto entre homens e mulheres.
Alimentação ajuda O velho conselho da vovó de que comer peixe faz bem à memória também tem respaldo científico. Uma série de estudos já mostraram que uma dieta rica em ômega 3 (peixes de água salgada e fria, como salmão, sardinha, bacalhau), vitamina B (banana, carnes - miúdos, vegetais verdes folhosos, cereais e ovos) e antioxidantes (vegetais) é fundamental para a saúde do cérebro.
Exercícios físicos Além de promover melhor oxigenação, aqueles que envolvem atenção, principalmente, apontou estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, fazem com que seus praticantes tenham melhor desempenho cerebral.
Álcool em excesso e drogas Ambos causam destruições orgânicas de áreas do cérebro de caráter permanente. Acidentes que danificam determinadas áreas do cérebro ou certos tipo de tumores também podem provocar perda de memória, algo temporário ou permanente, dependendo da gravidade do caso.
As dicas para uma boa memória foram elaboradas pelo Dr. Antonio De Salles, chefe da Neurologia do HCor - Hospital do Coração.
FONTE: SAÚDE COM CIÊNCIA
Dicas para ter boa memória
Dormir mais e com qualidade
Controlar o estresse e a ansiedade O hormônio cortisol, de acordo com a neurociência, apaga as lembranças de curto prazo. Trata-se de uma reação fisiológica do organismo em resposta ao momento de estresse: o cortisol apaga a memória recente para que nos concentremos na situação impactante vivida naquele instante. O fato explica porque passamos a noite estudando e dá branco na hora da prova.
Falta de treinamento Imagine que nosso cérebro é um computador onde ficam arquivados os dados. O que poucos sabem é que as pessoas com boa memória costumam se lembrar melhor desses "arquivos", pois desenvolvem caminhos certos para isso, ou seja, fazem uma trilha de associações para que esses registros não sejam esquecidos. Por exemplo, associam um dado histórico com um país, uma cor, uma data significativa.
Uma coisa de cada vez Tudo ao mesmo tempo agora é um dos lemas da sociedade atual, cheia de atrativos. Não é a toa que alguns estudantes reclamam sempre dizendo que não conseguem se lembrar de tudo. A explicação é clara: como o cérebro arquiva um dado por vez, é necessário focar-se em determinado assunto também por vez. Na sala de aula, por exemplo, o ideal é prestar atenção no professor, sem ficar ligado simultaneamente no celular, no que acontece no Facebook ou no que o amigo ao lado quer dizer.
Turbine o cérebro Não há um limite de armazenamento de dados para o cérebro, por isso estar sempre aprendendo algo é importante para mantê-lo saudável. O hábito de ler, pensar, jogar, escrever, desenhar, escutar música, ou seja, todas as formas de expressão intelectual ou lúdica deixam o órgão ativo. Todos esses hábitos devem ser mantidos, desde a infância ao envelhecimento, época em que as doenças neurodegenerativas costumam aparecer, como o Alzheimer, onde ocorre inicialmente a perda da memória de curto prazo.
Hormônios femininos Tanto durante a gestação como na menopausa, é comum as mulheres se queixarem de esquecimentos, lapsos de memória. E, mais uma vez, a ciência tem uma explicação: os responsáveis são os hormônios femininos. Durante a gravidez, felizmente a perda de memória é transitória - algo que já não acontece durante o envelhecimento, tanto entre homens e mulheres.
Alimentação ajuda O velho conselho da vovó de que comer peixe faz bem à memória também tem respaldo científico. Uma série de estudos já mostraram que uma dieta rica em ômega 3 (peixes de água salgada e fria, como salmão, sardinha, bacalhau), vitamina B (banana, carnes - miúdos, vegetais verdes folhosos, cereais e ovos) e antioxidantes (vegetais) é fundamental para a saúde do cérebro.
Exercícios físicos Além de promover melhor oxigenação, aqueles que envolvem atenção, principalmente, apontou estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, fazem com que seus praticantes tenham melhor desempenho cerebral.
Álcool em excesso e drogas Ambos causam destruições orgânicas de áreas do cérebro de caráter permanente. Acidentes que danificam determinadas áreas do cérebro ou certos tipo de tumores também podem provocar perda de memória, algo temporário ou permanente, dependendo da gravidade do caso.
As dicas para uma boa memória foram elaboradas pelo Dr. Antonio De Salles, chefe da Neurologia do HCor - Hospital do Coração.
FONTE: SAÚDE COM CIÊNCIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário