CORTES
09h11 | 07.04.2015
Segundo Renato Janine Ribeiro, que tomou posse do cargo nesta segunda (6), a secretaria do Ministério da educação estuda quais áreas poderão ser afetadas
Logo após assumir nesta segunda-feira (6) o cargo de ministro da educação, Renato Janine Ribeiro confirmou que, de acordo com os cortes do governo, o ministério poderáadiar programas ou fazer reescalonamentopara se adaptar às novas verbas.
Mesmo sem dar mais detalhes, Janine informou que a Secretaria Executiva realiza um levantamento para definir as áreas que poderão ser afetadas."Não sabemos a dimensão desse corte. A presidente insistiu em seu pronunciamento que os programas estruturantes serão preservados. Precisamos ver o que pode ser adiado sem maiores prejuízos. Vamos tentar escalonar", afirmou.
Segundo o ministro, será preciso um cuidado para que os programas essenciais não sejam afetados.
Anteriormente, em entrevista à agência Bloomberg, Dilma falou que o corte orçamentário será "muito grande". Atéo momento, estipula-se um valor de R$ 80 bilhões. Apesar disso, em seu discurso durante a cerimônia de posse de Janine, a presidente voltou a afirmar que os "programas estruturantes" serão mantidos.
No início do ano, quando o orçamento ainda não havia sido aprovado, o MEC sofreu com a restrição dos custeios, que foram 1/18 em vez dos 1/12. Programas como Pronatec tiveram pagamentos atrasados, porém o secretário executivo, Luís Claúdio Costa, afirmou que a situação está sendo regularizada.
Sobre o Fies (Programa de Financiamento Estudantil), o ministro afirmou que as novas mudanças valerão para os novos contratos. 210 mil contratos foram abertos em 2015, mas ainda não está confirmado se outros novos poderão ser abertos no segundo semestre.
DIÁRIO DO NORDESTE
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