por Nuno Coelho
FONTE:
http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=4617518
Fotografia © Reuters |
Arranca na próxima madrugada no Chile a 44.ª edição da prova de seleções mais antiga do mundo, com o Messi e Neymar como cabeças de cartaz e as suas equipas como favoritas ao triunfo.
Vinte e quatro anos depois, a Copa América regressa ao Chile. A partir de hoje - o jogo de estreia é o Chile-Equador, às 00.30 de amanhã -, 12 seleções vão bater-se pelo título sul-americano de futebol e pela presença na Taça das Confederações de 2017, isto na edição que antecede a comemoração do centenário daquela que é a prova de seleções mais antiga do mundo. Tão antiga que, na primeira edição, disputada em 1916, o facto de o Uruguai utilizar dois jogadores negros - era, segundo Eduardo Galeano no seu magnífico Futebol Sol e Sombra, o único país do mundo a tê-los na respetiva seleção -, levou o Chile a protestar o jogo em que perdeu por 4-0 alegando a utilização de dois africanos, quando na realidade Gradín e Juan Delgado, bisnetos de escravos, eram charrúas de gema, nascidos e criados no país.
A celeste venceu essa primeira edição, tal como conquistou a última, e é o país com mais triunfos na competição, à frente da Argentina e do Brasil. Os três países dominam, naturalmente, o palmarés e partem como favoritos à vitória nesta prova que decorre até 4 de julho. Mas não será fácil conquistar o troféu, e é a história que o diz: não só 70% dos concorrentes já celebraram no mínimo um triunfo, como ter os melhores jogadores não é garantia de sucesso numa competição dura, à boa maneira sul-americana.
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http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=4617518
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