Altobeli Santos da Silva venceu os 3.000m com obstáculos no Engenhão e ganhou o único ouro do Brasil na primeira etapa do Ibero-Americano
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Altobeli Santos da Silva voltou a mostrar, neste sábado, na abertura do evento-teste do atletismo, que é a boa surpresa da modalidade às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio. Ele, que há seis dias havia feito o índice olímpico, venceu os 3.000m com obstáculos no Engenhão e ganhou o único ouro do Brasil na primeira etapa do Ibero-Americano.
Até o sábado passado, Altobeli só havia participado de uma prova de 3.000m com obstáculos na carreira, em 2011. No seu retorno à distância, correu praticamente sozinho numa etapa do Campeonato Paulista, domingo, em São Bernardo do Campo (SP), e fez a marca mínima exigida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Neste sábado, o corredor foi cinco segundos mais lento. Mas fez 8min33s72, o que lhe valeria prata no Pan de Toronto, por exemplo. Deixou para trás, entre outros, o argentino Joaquin Arbe (prata) e o porto-riquenho Ricardo Estremara (bronze). Altobeli é um dos principais corredores do País em provas de rua e, nas pistas, liderou o ranking nacional dos 5.000m no ano passado.
Na prova feminina, Tatiane Raquel da Silva ganhou a prata com 9min46s86, melhor resultado do atletismo brasileiro nos 3.000m com obstáculos desde 2011. Ela ficou muito perto do índice olímpico, que é 9min45s00, e deu a impressão de que pode alcançar o Rio-2016 correndo contra atletas mais fortes. No Engenhão, a prova teve só seis corredoras. Belen Casetta, da Argentina, venceu, com 9min42s93, novo recorde nacional.
Nos 100m, Bruno Lins se classificou para a final com o tempo de 10s28, igualando seu o melhor resultado da temporada. O índice olímpico, entretanto, é 10s16. Jorge Vides também corre a final, à noite. Entre as mulheres, Bruna Farias fez o melhor da carreira: 11s50, mostrando que pode ser importante para o revezamento. Com informações do Estadão Conteúdo.
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