Grupo de mulheres acusa o produto da farmacêutica americana de causar tumor no ovário
Em decisão divulgada na quinta, dia 12 de julho, um tribunal da cidade de St. Louis, no estado de Missouri, nos Estados Unidos, decidiu que a empresa farmacêutica Johnson & Johnson deve pagar US$ 4,69 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões), em forma de indenização para 22 mulheres e suas famílias que entraram na justiça alegando que um talco vendido pela gigante americana continha asbesto (amianto), o que lhes causou câncer. A informação é da agência francesa de notícias France-Presse (AFP).
Foram milhares de ações contra a Johnson & Johnson e todas acusando o talco de ter causado tumor nas usuárias. Segundo o advogado Mark Lanier, representante das vítimas, o júri foi composto por seis homens e seis mulheres, que, após seis semanas de julgamento, decidiram em favor das reclamantes.
As 22 mulheres afirmavam nos processos que o uso do talco para higiene íntima teria levado ao aparecimento de câncer nos ovários. "Por mais de 40 anos, a Johnson & Johnson encobriu a evidência da presença de asbesto em seus produtos", comenta Mark Lanier em comunicado enviado á imprensa.
Para a AFP, a Johnson & Johnson se defende, dizendo estar "profundamente decepcionada com o veredicto" e destaca que a decisão de "conceder exatamente o mesmo valor a todas as demandantes, independentemente de seus dados individuais e diferenças legais, reflete que a evidência no caso foi simplesmente esmagada". A gigante farmacêutica nega ainda a presença de amianto em seus talcos e promete apelar da decisão.
O asbesto é uma fibra mineral de amplo uso comercial e está proibido em grande parte do mundo desde o final dos anos 1990, devido à sua toxicidade e por ser potencialmente cancerígeno.
Em outubro do ano passado, uma Corte de Apelações de Los Angeles (EUA) barrou uma decisão que condenava a Johnson & Johnson a pagar US$ 417 milhões, também por conta do suposto efeito cancerígeno do talco íntimo, alegando que os argumentos dos demandantes eram insuficientes e vagos.
(com Agência France-Presse)
(foto: Diyeverywhere.com/Reprodução) |
Foram milhares de ações contra a Johnson & Johnson e todas acusando o talco de ter causado tumor nas usuárias. Segundo o advogado Mark Lanier, representante das vítimas, o júri foi composto por seis homens e seis mulheres, que, após seis semanas de julgamento, decidiram em favor das reclamantes.
As 22 mulheres afirmavam nos processos que o uso do talco para higiene íntima teria levado ao aparecimento de câncer nos ovários. "Por mais de 40 anos, a Johnson & Johnson encobriu a evidência da presença de asbesto em seus produtos", comenta Mark Lanier em comunicado enviado á imprensa.
Para a AFP, a Johnson & Johnson se defende, dizendo estar "profundamente decepcionada com o veredicto" e destaca que a decisão de "conceder exatamente o mesmo valor a todas as demandantes, independentemente de seus dados individuais e diferenças legais, reflete que a evidência no caso foi simplesmente esmagada". A gigante farmacêutica nega ainda a presença de amianto em seus talcos e promete apelar da decisão.
O asbesto é uma fibra mineral de amplo uso comercial e está proibido em grande parte do mundo desde o final dos anos 1990, devido à sua toxicidade e por ser potencialmente cancerígeno.
Em outubro do ano passado, uma Corte de Apelações de Los Angeles (EUA) barrou uma decisão que condenava a Johnson & Johnson a pagar US$ 417 milhões, também por conta do suposto efeito cancerígeno do talco íntimo, alegando que os argumentos dos demandantes eram insuficientes e vagos.
(com Agência France-Presse)
Nenhum comentário:
Postar um comentário