Procedimento realizado em Campinas (SP) em parceria com a Universidade Federal do Ceará reparou fechamento do canal vaginal da paciente após redesignação sexual.
Um procedimento inédito realizado na Unicamp, em Campinas (SP), com técnica desenvolvida no Ceará, usou a pele de tilápia para reconstrução vaginal de uma mulher trans que apresentou fechamento do canal após a cirurgia de redesignação sexual. A técnica substituiu a do enxerto com parte do intestino, mais invasiva, demorada e com período de recuperação maior.
De acordo com o professor Leonardo Bezerra, da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsável por criar o método e aplicação da pele de tilápia em procedimentos ginecológicos, a cirurgia realizada nesta terça-feira (23), no Caism, durou três horas, cerca de um terço do tempo do tratamento convencional, e foi um sucesso.
"A paciente está muito bem, já caminha e urina normalmente", explica.
No Ceará, cirurgias de reconstrução vaginal com a pele de tilápia já foram realizadas em mulheres com síndrome de Rokitansky, agenesia vaginal ou câncer pélvico.
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Técnica para uso da pele de tilápia foi desenvolvida no Ceará — Foto: Viktor Braga/UFC |
De acordo com o professor Leonardo Bezerra, da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsável por criar o método e aplicação da pele de tilápia em procedimentos ginecológicos, a cirurgia realizada nesta terça-feira (23), no Caism, durou três horas, cerca de um terço do tempo do tratamento convencional, e foi um sucesso.
"A paciente está muito bem, já caminha e urina normalmente", explica.
No Ceará, cirurgias de reconstrução vaginal com a pele de tilápia já foram realizadas em mulheres com síndrome de Rokitansky, agenesia vaginal ou câncer pélvico.
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