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sexta-feira, 12 de abril de 2019

Sobe para três o número de mortos em desabamento de prédios no Rio

Vítima é Cláudio Rodrigues, 40 anos, único morto identificado até o momento. Ele e a família mudaram-se para o local há uma semana
OSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA
PRESS/ESTADAO CONTEUDO
A tragédia no Rio de Janeiro teve a primeira vítima identificada. Cláudio Rodrigues, de 40 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (12/4), no Hospital Municipal Lourenço Jorge, após se ferir no desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, zona oeste do Rio de Janeiro. Outras duas pessoas, um homem e uma criança, também perderam a vida, mas ainda não foram identificadas. Mais de uma dezena se machucou.

Cláudio, a esposa dele, Adilma Rodrigues, de 35 anos, e a filha Clara, de 8, mudaram-se para o prédio que desabou há uma semana. Mãe e filha estão internadas em estado grave. Cláudio foi retirado com vida dos escombros com traumatismo craniano. Durante o resgate, ele sofreu quatro paradas cardíacas.

LEIA TAMBÉM:Desabamento de dois prédios deixa mortos e feridos na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Ao menos 12 feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. A maior parte ainda não foi identificada. Os atendimentos estão concentrados nos hospitais Lourenço Couto, Miguel Couto e Unimed-Rio. Homens de seis batalhões dos bombeiros atuam no resgate.

Construções irregulares
Segundo a Prefeitura, os prédios que desabaram “eram construções não autorizadas pelos órgãos municipais”. Em nota, o governo informou que os edifícios estavam interditados desde novembro de 2018.

A região das construções — que inclui outros edifícios — é uma área de proteção ambiental (APA) que só permite casas. “Na Muzema, as construções não obedecem aos parâmetros de edificações estabelecidos, como afastamento frontal, gabarito, ocupação, número de unidades e de vagas”, destaca a nota.

O Rio de Janeiro se encontra em estado de calamidade e tem enfrentado chuvas fortes nos últimos dias. Na quarta-feira (10/4), ao menos 10 pessoas morreram e bairros ficaram submersos. Em 24 horas, a chuva chegou a 323 milímetros, de acordo com dados do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

Veja imagens da tragédia:
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