De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), atualmente mais de 169 mil cearenses se beneficiam com programa federal. Há menos de três meses, este quantitativo era 38 % menor
Comunidades rurais de quase um terço dos municípios do interior cearense já estão recebendo água de carros-pipa. O quadro é de alerta, uma vez que a última quadra chuvosa, apontada como a terceira melhor das últimas duas décadas, chegou ao fim a menos de quatro meses.
O curto período já é suficiente para começar a esvaziar as barragens e secar as cisternas de muitas famílias. A chuva foi até suficiente para o plantio de legumes, afirmam os sertanejos, mas nem tanto para o armazenamento de água nos açudes de várias localidades. Deste modo, os moradores precisam do auxílio da operação federal Carro-Pipa para saciar a sede.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), criado no início deste ano em substituição ao Ministério da Integração Nacional, atualmente 405 carros-pipa estão circulando em 54 municípios cearenses, atendendo 169.892 pessoas. Outras cinco cidades tiveram o pedido negado, contudo solicitaram revisão da análise e estão aguardam serem incluídas no programa, elevando para 59 o quantitativo de cidades assistidas por carros-pipa.
Em junho passado, antes que o fim do período de chuvas completasse um mês, eram 303 caminhões garantindo o abastecimento de cerca de 104 mil pessoas no Ceará residentes em áreas rurais. O aumento de beneficiados, em três meses, foi de 63%.
O analista de Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Daniel Camurça, reconhece haver dificuldades hídricas para atendimento humano a partir do meio do Estado seguindo para a região dos Inhamuns. A situação só não é mais grave, avalia ele, porque as adutoras instaladas nos últimos anos, interligadas aos açudes oficiais, estão atendendo várias localidades, antes somente abastecidas por carros-pipa.
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Em menos de três meses, o número de carros-pipa em operação no Estado saltou de 303 para 405FOTO: ALEX PIMENTEL |
O curto período já é suficiente para começar a esvaziar as barragens e secar as cisternas de muitas famílias. A chuva foi até suficiente para o plantio de legumes, afirmam os sertanejos, mas nem tanto para o armazenamento de água nos açudes de várias localidades. Deste modo, os moradores precisam do auxílio da operação federal Carro-Pipa para saciar a sede.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), criado no início deste ano em substituição ao Ministério da Integração Nacional, atualmente 405 carros-pipa estão circulando em 54 municípios cearenses, atendendo 169.892 pessoas. Outras cinco cidades tiveram o pedido negado, contudo solicitaram revisão da análise e estão aguardam serem incluídas no programa, elevando para 59 o quantitativo de cidades assistidas por carros-pipa.
Em junho passado, antes que o fim do período de chuvas completasse um mês, eram 303 caminhões garantindo o abastecimento de cerca de 104 mil pessoas no Ceará residentes em áreas rurais. O aumento de beneficiados, em três meses, foi de 63%.
O analista de Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Daniel Camurça, reconhece haver dificuldades hídricas para atendimento humano a partir do meio do Estado seguindo para a região dos Inhamuns. A situação só não é mais grave, avalia ele, porque as adutoras instaladas nos últimos anos, interligadas aos açudes oficiais, estão atendendo várias localidades, antes somente abastecidas por carros-pipa.
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