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domingo, 1 de março de 2020

Exército diz que não pode retirar invasores de escola ocupada durante motim da PM no Ceará

Escola em Fortaleza foi invadida por homens que se identificam como policiais, segundo a Secretaria da Educação. Pasta havia solicitado ao Exército desocupação do local.
Alunos estão sem aulas devido à ocupação; veículos
 de um batalhão da PM que fica em frente à escola foram
deixados com os pneus vazios no portão da unidade
 de ensino — Foto: José Leomar/SVM
A 10ª Região Militar afirmou neste domingo (1º) que não pode realizar a reintegração de posse da escola José Bezerra de Menezes, em Fortaleza, ocupada por homens que se identificam como policiais militares. O Exército assumiu as operações de segurança no Ceará em 21 de fevereiro em uma aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), após paralisação de parte dos policiais militares.

"As ações da Operação Mandacaru estão restritas às atividades relacionadas às Operações GLO, determinadas por Decreto Presidencial. Não inclui reintegração de posse", informou o Exército, em nota.

A Secretaria da Educação do Ceará havia solicitado apoio ao Exército no sábado (29) para dar continuidade às aulas, alegando que a ocupação prejudica 565 alunos matriculados na escola. Os estudantes estão sem aula desde que a unidade de ensino foi tomada, em 24 de fevereiro.

Veículos oficiais da Polícia Militar estão parados e com pneus esvaziados no portão do colégio. Os carros são utilizados por policiais de um batalhão da PM que fica em frente à escola José Bezerra de Menezes e também foi ocupado durante o motim.

A Mandacaru, como foi batizada a atuação do Exército no Ceará, tem objetivo de garantir a segurança no estado, realizando patrulhas e impendido crimes como roubos e assassinatos, de acordo com as Forças Armadas.

A escola José Bezerra de Menezes "teve o cadeado da entrada de acesso à escola arrombado e foi invadida", conforme a Secretaria da Educação. Em ofício da pasta enviado ao Exército, há o relato de que "o vigilante presente no local abordou as pessoas que adentraram à escola, as quais se identificaram como policiais, e informaram que ocupariam o espaço".

Ainda conforme a 10ª Região Militar, "seria necessário buscar nos órgãos responsáveis as providências que estão sendo tomadas". O G1 questionou o Governo do Estado quais medidas seriam adotadas após a resposta negativa do Exército.
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