O estado é o segundo do país a participar da estratégia do Ministério da Saúde, que utiliza uma bactéria para reduzir a capacidade do mosquito Aedes aegypti de transmitir o vírus da dengue, zika e chikungunya
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou nesta segunda-feira (17), em Campo Grande (MS), documento que formaliza a participação do município no “Método Wolbachia”. A estratégia inovadora é do Ministério da Saúde e consiste em infectar o mosquito Aedes aegypti com uma bactéria chamada wolbachia, que reduz a capacidade de o mosquito transmitir a dengue, zika e chikungunya. Para apoiar o projeto, cerca de 2.500 profissionais de saúde, entre agentes de endemias e agentes comunitários de saúde, estão sendo capacitados entre os dias 17 e 18 de fevereiro e vão atuar nas ações de vigilância, incluindo a mobilização da população nesta nova estratégia.
“A Wolbachia é uma tecnologia do SUS. Os primeiros testes foram realizados em Niterói (RJ) e, após os bons resultados, decidimos expandir para outras regiões de diferentes biomas, como Campo Grande. O Ministério da Saúde tem aportado recursos e mudou sua linha de pesquisa. Agora as pesquisas financiadas partem dos problemas que afetam a população e o SUS, a exemplo de soluções para doenças como dengue, malária e leishmaniose”, destacou o ministro Luiz Henrique Mandetta.
A assinatura do Termo de Cooperação entre o Ministério da Saúde, Fiocruz e secretarias de saúde de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande ocorre durante a abertura do “Encontro Estadual de Vigilância em Saúde: integração, vigilância e Atenção Primária”, promovido pela Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. A ideia é apresentar e discutir, neste espaço, ações de imunização, vigilância das arboviroses, tuberculose e o Método Wolbachia, com a participação da equipe do World Mosquito Program (WMP), da Fiocruz, responsável pelo projeto, desde a produção de ovos dos insetos até a preparação para liberação nos locais em que o projeto acontece.
Ainda em Campo Grande, o ministro Mandetta entrega 80 equipamentos (monitores de sinais vitais e desfibriladores) para atendimento à população em unidades de saúde de 42 municípios do estado.
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Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS |
“A Wolbachia é uma tecnologia do SUS. Os primeiros testes foram realizados em Niterói (RJ) e, após os bons resultados, decidimos expandir para outras regiões de diferentes biomas, como Campo Grande. O Ministério da Saúde tem aportado recursos e mudou sua linha de pesquisa. Agora as pesquisas financiadas partem dos problemas que afetam a população e o SUS, a exemplo de soluções para doenças como dengue, malária e leishmaniose”, destacou o ministro Luiz Henrique Mandetta.
A assinatura do Termo de Cooperação entre o Ministério da Saúde, Fiocruz e secretarias de saúde de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande ocorre durante a abertura do “Encontro Estadual de Vigilância em Saúde: integração, vigilância e Atenção Primária”, promovido pela Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. A ideia é apresentar e discutir, neste espaço, ações de imunização, vigilância das arboviroses, tuberculose e o Método Wolbachia, com a participação da equipe do World Mosquito Program (WMP), da Fiocruz, responsável pelo projeto, desde a produção de ovos dos insetos até a preparação para liberação nos locais em que o projeto acontece.
Ainda em Campo Grande, o ministro Mandetta entrega 80 equipamentos (monitores de sinais vitais e desfibriladores) para atendimento à população em unidades de saúde de 42 municípios do estado.
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