Lara Mendes Magalhães, de 16 anos, compreendeu desde os 12 anos que a própria identidade não correspondia ao sexo biológico com o qual foi designada ao nascer. O processo foi acompanhado pelo Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas da Defensoria Pública Geral do estado.
POR G1 CE - Uma adolescente transexual de 16 anos ganhou na Justiça o direito de mudar o próprio registro civil, alterando nome e gênero, no Ceará. A decisão judicial aconteceu no dia 20 deste mês, após o processo ser acompanhado pelo Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC) da Defensoria Pública Geral do estado (DPCE).Lara Mendes Magalhães Torres foi designada com o sexo biológico masculino ao nascer, mas aos 12 anos compreendeu que se identificava com o gênero feminino. Ela, então, informou à família sobre a não conformidade com o gênero designado no nascimento. Em junho deste ano, acompanhada dos pais, ela ingressou com ação de retificação do registro civil, a primeira feita pelo NDHAC.
“Agora, com a mudança no meu registro, vou poder tirar novos documentos e não vou precisar ficar dando explicação de que o menino no documento sou eu. Vou poder, finalmente, ser reconhecida como uma pessoa do gênero feminino. O coração está batendo muito forte”, disse a adolescente.
CONTINUE LENDO EM: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/10/26/adolescente-trans-ganha-na-justica-o-direito-de-mudar-nome-e-genero-em-documentos-no-ceara-coracao-esta-batendo-muito-forte.ghtml
Lara Mendes Magalhães Torres, de 16 anos, e os pais; todos moradores de Fortaleza. — Foto: DPCE/Reprodução
Nenhum comentário:
Postar um comentário