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segunda-feira, 17 de julho de 2017

O MUNDO, ESSE MENINO TÃO MALVADO

Dois grandes profissionais da escrita que tenho
o maior respeito e admiração: José Augusto Salles Lopes
 e Diogo Fontenelle na Associação Cearense de Imprensa (ACI)
 
O MUNDO, ESSE MENINO TÃO MALVADO
Agora velho, eu sei que tudo caminha para o possível cinzento.
Mas, nunca aprendi a domar meu olhar na jaula do viver banal.
Ainda vejo o mundo do telhado da casa a soltar pipas ao vento,
Ainda vejo o mundo do alto da velha goiabeira do meu quintal,
Ainda vejo o mundo a velejar em barquinhos de papel multicor,
Ainda vejo o mundo a esvoaçar bolhas de sabão no meu jardim
.
Hoje sei que tudo deságua no mar da sombria realidade incolor.
Coitado do mundo, esse menino tão malvado,
coitado de mim!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Na fila do banco

NA FILA DO BANCO
Pelo penumbrismo da fila de uma agência bancária,
O meu vago olhar tropeça na aparição de um anão,
Na visão de um pai com a filhinha, menina solitária
A divertir-se, entre folia, com o pequenino cidadão.
Eis-me no Museu do Prado a mirar o Velásquez genial:
É o príncipe Baltazar Carlos com seu anão em degredo.
Fui distante no Passado para vislumbrar uma cena igual,
Voei pela Velha Espanha que fazia de gente, brinquedo.
É um pai que consente com um sombrio desatino filial,
Ou Filipe Quarto a mimar o filho com anão de folguedo?

FONTE: 
@ Reprodução/Facebook

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OS SAPATINHOS AZUIS DE TRICÔ


OS SAPATINHOS AZUIS DE TRICÔ Diogo Fontenelle No poço profundo da noite, Rosa decide doar seu filho Para a sua ex-patroa, a madame do longínquo bangalô. Atroz decisão a resvalar pelo olhar materno sem brilho. Parte o bebê calçado com uns sapatinhos azuis de tricô. A madame acolhe o bebê com zelo de mãe em alarido E voa pelas dobraduras da noite qual uma estrela fria. A nova mãe descarta os sapatinhos do recém-nascido, Sapatinhos que eram o adeus de uma mãe em agonia. Adeus tricotado em marés de desespero sem calmaria.

domingo, 4 de outubro de 2015

DEBAIXO DO VELHO SAPOTIZEIRO

(foto: REPRODUÇÃO)
DEBAIXO DO VELHO SAPOTIZEIRO
Diogo Fontenelle
Lá no fundo do quintal, debaixo do velho sapotizeiro...
As meninas da casa brincavam de roda entre madrigais,
Eu fazia o “dever de casa” do Grupo Escolar alvissareiro
Com a letra mais sinuosa sem cair fora da linha jamais.
Lá no fundo do quintal, debaixo do velho sapotizeiro...
Eu temia os castigos de Deus que vovó narrava ao luar,
Eu furava as nuvens e tocava o Céu risonho por inteiro,
Eu apanhava sonhos azuis no ar feito pássaros a bailar.

AUTOR: 

sábado, 5 de abril de 2014

TEM MARMOTA AQUI E ACOLÁ!

TEM MARMOTA AQUI E ACOLÁ!
Diogo Fontenelle

Marmotas de mil formas surgem do Nada...
Qual um bicho papão encantado de cordel,
Qual uma visagem pela noite assombrada,
Qual os espantalhos do sertão menestrel...

Todo nordestino já viu, e vê as marmotas,
Mas nunca se poderá dizer o que são elas...
Sabe-se que elas provocam cambalhotas,
Que surpreendem, assustam sem cautela!

Feias marmotas a vagar pela imaginação
Da singela alma sertaneja tão sonhadora
Qual vulto de suave menina feito canção
De roda pelo luar da noite encantadora...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AO APAGAR DAS LUZES...

Diogo Fontenelle compartilhou um status
Aos Mensageiros do Bem em Eterno Plantão no Mundo e Além Mundo,
Dois poemas inéditos a emergir do mais profundo do meu ser...


AO APAGAR DAS LUZES...
Diogo Fontenelle

Ao apagar das luzes do meu quarto de dormir,
Ao fechar dos olhos fartos de velar o dia a dia...
Ouço vozes ao longe! São cirandinhas a sumir...
Vejo visões ao longe! É a Escolinha feito folia...

As apagar dos encantos pela fugidia Infância,
Ao fechar das cortinas pelo Sonhar Dourado...
Ouço vozes! É um menino náufrago da Ânsia,
Vejo visões! Sou eu: poeta menor não amado!

O ENCANTAR DA CAIXINHA DE MÚSICA

Diogo Fontenelle
Para Fernanda Ponte Benevides, tecelã do viver à luz das caixinhas de música.

Entre as miudezas - tantas - da mamãe pelo seu criado mudo,
Reina uma caixinha de música de cores verde e azul cobalto...
É Relíquia dos tempos da vovó a dourar encanto mais agudo!
Eis que a bailarina rodopia pelo meu coração em sobressalto...

Caixinha de música, és papel de bala de hortelã encastelado
Em diário de menina moça de outro tempo diluído na fumaça,
És mimo dos "Quinze anos" da mamãe a reluzir no passado,
A perfumar os sonhos do presente melancólico e sem graça!

"Parabéns pra Você!" anuncia a bailarina feito pião a bailar...
E no tropel dos vividos, não vividos, e sonhados, viro corcel!
Vai Caixinha de música tecer o Impossível no seu carrossel,
Despertar o mundo sem afeição para as ternuras do Sonhar!

sábado, 18 de maio de 2013

Lançamento do Livro/Tese "Sorrisos de Jovens nas Periferias da Vida" (Edições UFC) de Diogo Fontenelle



Diogo Fontenelle(convidou você)

  • Associação Brasileira de Odontologia, Gonçalves Ledo, 1630 (Joaquim Távora) Fortaleza-Ceará
  • Apresentação do livro a cargo da Dra. Alba Maria Pinho de Carvalho e Participação Musical da Cantora Aparecida Silvino


FONTE: https://www.facebook.com/events/616665201694676/

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