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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AO APAGAR DAS LUZES...

Diogo Fontenelle compartilhou um status
Aos Mensageiros do Bem em Eterno Plantão no Mundo e Além Mundo,
Dois poemas inéditos a emergir do mais profundo do meu ser...


AO APAGAR DAS LUZES...
Diogo Fontenelle

Ao apagar das luzes do meu quarto de dormir,
Ao fechar dos olhos fartos de velar o dia a dia...
Ouço vozes ao longe! São cirandinhas a sumir...
Vejo visões ao longe! É a Escolinha feito folia...

As apagar dos encantos pela fugidia Infância,
Ao fechar das cortinas pelo Sonhar Dourado...
Ouço vozes! É um menino náufrago da Ânsia,
Vejo visões! Sou eu: poeta menor não amado!

O ENCANTAR DA CAIXINHA DE MÚSICA

Diogo Fontenelle
Para Fernanda Ponte Benevides, tecelã do viver à luz das caixinhas de música.

Entre as miudezas - tantas - da mamãe pelo seu criado mudo,
Reina uma caixinha de música de cores verde e azul cobalto...
É Relíquia dos tempos da vovó a dourar encanto mais agudo!
Eis que a bailarina rodopia pelo meu coração em sobressalto...

Caixinha de música, és papel de bala de hortelã encastelado
Em diário de menina moça de outro tempo diluído na fumaça,
És mimo dos "Quinze anos" da mamãe a reluzir no passado,
A perfumar os sonhos do presente melancólico e sem graça!

"Parabéns pra Você!" anuncia a bailarina feito pião a bailar...
E no tropel dos vividos, não vividos, e sonhados, viro corcel!
Vai Caixinha de música tecer o Impossível no seu carrossel,
Despertar o mundo sem afeição para as ternuras do Sonhar!

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