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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Cerrado registra aumento no desmatamento de 25% neste ano

 Ao todo, área de 10.688,73 km² foi desmatada

POR AGÊNCIA BRASIL - O desmatamento no Cerrado aumentou 25,29% no período de agosto de 2021 a julho de 2022. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), unidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Ao todo, uma área de 10.688,73 km² foi desmatada.

Em 2021, a área em que houve supressão de vegetação nativa foi de 8.531,44 km². Os maiores percentuais de desmatamento foram registrados no Maranhão (26,51%), no Tocantins (19,9%) e na Bahia (13,36%).

Os dados foram verificados pelo Projeto de Monitoramento do Cerrado (Prodes), que mapeia a área das 126 órbitas/ponto da série Landsat que recobrem o bioma Cerrado. O programa identifica e quantificar as áreas maiores que 1 hectare onde a vegetação nativa foi suprimida, independente da utilização subsequente dessas regiões.

FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-12/cerrado-registra-aumento-no-desmatamento-de-25-neste-ano

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

O que está acontecendo com a Amazônia em 10 perguntas e respostas

As queimadas de fato bateram recorde? O desmatamento subiu? Em dúvida sobre as muitas questões envolvendo a Amazônia nas últimas semanas?
DIVULGAÇÃO/NASA
Amazônia virou o foco das atenções nas últimas semanas com notícias sobre aumento do desmatamento e das queimadas, com declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro e com intensa repercussão internacional. Entenda:

1. A Amazônia está queimando mais neste ano?
O número de focos de incêndio para todo o Brasil entre 1.º de janeiro e 24 de agosto era o maior dos últimos sete anos para este período. O Programa Queimadas, do Inpe, registrou até a data 79.513 focos, alta de 82% em relação ao mesmo período do ano passado. Desde 2013, o ano com maior número de focos para esse intervalo de tempo tinha sido 2016, com 74.317 focos. Aquele foi um ano bastante seco, com ocorrência de um forte El Niño. A Amazônia (o bioma) respondeu por 52,5% dos focos deste ano. Até o dia 24, a região teve 41.867 focos, ante 22.165 nos oito primeiros meses do ano passado e 36.333 no mesmo período de 2016. Comparando somente o mês de agosto, houve mais focos do que este ano em 2005 (63.764), 2007 (46.385) e 2010 (45.018). O ano de 2005, como mostra a resposta acima, foi o último recorde de desmatamento da região e 2010 foi um ano extremamente seco.

2. A questão envolve só o Brasil?
Não. A Amazônia colombiana também tem queimadas e o país solicitou apoio a outros países. Já a Bolívia informou ontem que aceitará a ajuda externa para conter os incêndios, oferecida por Chile, Paraguai e Espanha. Ali os incêndios já consumiram mais de 745 mil hectares de terra na região de Chiquitania, na fronteira com o Paraguai, e 100 mil hectares em Beni, na Amazônia boliviana.

3. Já existe uma explicação para essas queimadas?
A principal correlação encontrada até o momento é a alta no desmatamento. A principal hipótese de especialistas é que queimadas estão ocorrendo para limpar o que foi derrubado antes. A explicação vem da Nasa. Segundo o pesquisador Doug Morton, isso é possível de aferir com uma análise das colunas de fumaça que podem ser vistas por satélite. Elas têm uma espécie de assinatura que mostram sua origem. Não são de fogo espalhado e mais baixo, que seria o indicador de queima de resíduos de campos de cultivo ou para limpeza de pasto, por exemplo, mas são centralizados e muito altos, de pilhas de troncos de árvore queimando que tinham ficado ao sol secando por meses antes.

4. A culpa pelas queimadas pode ser da seca?
Este ano de fato está mais seco, mas não tanto quanto estava 2016. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) divulgou uma nota técnica no dia 20 avaliando essa possibilidade, mas também concluiu que a maior correlação é com o desmatamento. Analisando os dados disponíveis até o dia 14, notou-se que “os dez municípios amazônicos que mais registraram focos de incêndios foram também os que tiveram maiores taxas de desmatamento”. Segundo os pesquisadores do Ipam, esses municípios, até o dia 14, eram os responsáveis por 37% dos focos de calor em 2019 e por 43% do desmatamento registrado até o mês de julho na região.

5. Há indícios de quem está cometendo essas queimadas?
Os focos de queimadas estão espalhados por todo o chamado arco do desmatamento, que vai do Acre, passando por Rondônia, sul do Amazonas, norte do Mato Grosso e sudeste do Pará. Ao menos no Pará, no entorno da BR-163, há uma investigação corrente, depois que foi anunciado por um jornal de Novo Progresso que produtores locais estavam convocando um “dia do fogo” no dia 10 de agosto. De fato, o Programa Queimadas do Inpe viu um aumento de incêndios na região naquele dia e os Ministérios Públicos Estadual e Federal estão investigando a questão. Neste domingo (25/08/2019), o presidente Bolsonaro pediu à Polícia Federal que também investigue o caso do Pará.

sábado, 20 de junho de 2015

Em 16 anos, desmatamento da Amazônia Legal foi quase o tamanho de SP

No período de 1997 a 2013, desmatamento chegou a 248 mil quilômetros quadrados, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


Da Agência Brasil
  • Segundo o IBGE, desmatamento caiu quase 80% na região no período de 2004 a 2013(Foto: Arquivo/Agência Brasil)
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O desmatamento da Amazônia Legal, no período de 1997 a 2013, chegou a 248 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado de São Paulo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada hoje (19).

Segundo o IBGE, de 1991 a 2004 houve uma aceleração no desmatamento da Amazônia Legal, que subiu de 11.030 quilômetros quadrados para 27.772 quilômetros quadrados em apenas um ano. Desde 2004, a tendência se inverteu, chegando a 4.571 mil em 2012. Em 2013, houve uma nova alta, para 5.843.
Nesse período, mais de 350 mil quilômetros quadrados foram desmatados, sendo 122.131 só no estado do Mato Grosso.
A pesquisa também mostra que entre 2005 e 2013 foram desmatados 89.158 quilômetros quadrados, extensão que pode ser comparada a uma área equivalente à soma dos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. O número é menor que o de 1997 a 2004, quando foi somada uma área de 159.078 quilômetros quadrados. Nesse caso, o total desmatado da Amazônia Legal superou o estado do Amapá.

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