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domingo, 15 de maio de 2022

Pílula anticoncepcional completa 60 anos no Brasil em meio a mitos

Neste domingo (15), a pílula anticoncepcional completa 60 anos da sua aprovação no Brasil.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO - MARIA TEREZA SANTOS SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A carioca Fernanda* começou a usar a pílula anticoncepcional aos 18 anos para prevenir a gravidez porque, na época, iniciou um tratamento para acne com Isotretinoína, um medicamento que não pode ser utilizado por gestantes.

"Mas sete anos depois, vieram à tona muitos casos de mulheres com trombose relacionados à [pílula] que eu usava. Por isso, parei de consumir", conta.

Esse é o relato de muitas mulheres. Embora seja o método contraceptivo mais utilizado pelas brasileiras, segundo pesquisa realizada em 2021 pelo Instituto Ipsos, há um movimento cada vez maior de abandono por medo dos efeitos colaterais. Nem parece que, num passado muito recente, ele era considerado revolucionário.

Neste domingo (15), a pílula anticoncepcional completa 60 anos da sua aprovação no Brasil. Ela chegou ao país trazida por mulheres que viajavam para outros países, já que nos Estados Unidos, por exemplo, havia sido aprovada dois anos antes, em 1960.

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A pílula anticoncepcional modifica a forma do corpo?

Descubra! Após décadas de pesquisa, ainda não há evidências conclusivas de que engordar seja uma consequência real da pílula
© iStock (Foto ilustrativa)
Faz tempo que existem muitos mitos -e verdades- em relação a pílula anticoncepcional. Entre as dúvidas das mulheres é como ela pode influenciar no corpo. 

O aumento de peso é o efeito colateral mais relatado por quem toma a pílula combinada - o tipo mais comum, que contém estrogênio e progesterona sintéticos, como relata a BBC.

Mas após décadas de pesquisa, ainda não há evidências conclusivas de que essa seja uma consequência real.
A maior revisão acadêmica realizada até hoje, que examinou 49 estudos sobre a pílula combinada, constatou que "não há nenhum grande efeito evidente", mas adverte que ainda não foram conduzidas pesquisas suficientes para se ter certeza.

Outros estudos que analisaram pílulas só de progesterona encontraram, de maneira semelhante, poucas evidências sobre o controverso efeito.

Maria Gallo, endocrinologista da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, e coautora da revisão acadêmica, acredita que a crença de que a pílula engorda está relacionada a uma tendência natural do ser humano. As pessoas são especialistas em identificar padrões ao seu redor, mesmo onde eles não existem.

O fenômeno cognitivo, conhecido como apofenia, é a razão pela qual identificamos rostos, animais e outras formas curiosas nas nuvens, ou nos preocupamos com os números que foram sorteados em concursos passados da Mega-Sena.

Somos particularmente suscetíveis à apofenia se estivermos inclinados a ver um determinado resultado - como ganhar peso após começar a tomar um novo medicamento.

"É a mesma razão pela qual existe a ideia de que as vacinas podem fazer mal à saúde", explica Maria Gallo. "Se a oferecer a toda população, haverá pessoas que apresentam problemas de saúde, sejam ligados à vacina ou não."
No caso da pílula, a endocrinologista ressalta que as pessoas ganham em geral pouco mais de meio quilo por cada ano durante a maior parte das suas vidas, a contar a partir do início da idade adulta - o que, aliás, é quando a maioria das mulheres começa a usar métodos contraceptivos.
Aliás, a especialista alerta que em alguns casos pode ser de fato reconfortante apontar a pílula como ‘vilã’, em vez de admitir um eventual consumo excessivo de calorias. No ano passado, um estudo identificou a falsa percepção de ganho de peso em mulheres nas quais foi colocado o implante anticoncepcional.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

5 fatores que cortam o efeito do anticoncepcional

Veja também como impedir que a eficácia da sua pílula seja colocada em risco
Sabia que algumas alterações comuns no organismo podem facilmente reduzir a eficácia da sua pílula anticoncepcional? Isso pode ocorrer porque as dosagens das pílulas são muito mais baixas hoje em dia, então é preciso garantir que toda a medicação consiga ser absorvida pelo corpo. Caso contrário, ao menor sinal de alteração da absorção, a anovulação (bloqueio da ovulação) já é colocada em risco.
"Todas as situações do corpo humano que alteram a absorção do que você está tomando levarão para o sangue uma quantidade menor de hormônio e, portanto, essa quantidade menor poderá não ser mais suficiente para bloquear a ovulação", afirma o obstetra Alberto d'Auria, do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Esse problema pode ocorrer por causa de algumas situações clínicas, como também por interações medicamentosas. Abaixo, veja os principais fatores que podem cortar o efeito da sua pílula anticoncepcional:

1. Uso de outros medicamentos

Existem inúmeros remédios que influenciam ou alteram o efeito do anticoncepcional. "Alguns antibióticos, anticonvulsivantes, antidepressivos e antirretrovirais são exemplos. Consulte o seu médico regularmente como medida de segurança, pois ele poderá orientá-la quanto ao uso do anticoncepcional e explicar sobre a interação da pílula com outras medicações", diz o ginecologista Gilberto Nagahama, coordenador do Pronto Socorro Ginecológico do Hospital San Paolo.

2. Vômitos e diarreia

Como são fatores que podem alterar a qualidade da absorção do medicamento, é possível que o efeito da pílula seja prejudicado. Nagahama ressalta que não há um intervalo de segurança entre a ingestão do anticoncepcional e o vômito ou a diarreia, mas "como regra geral, se o problema ocorrer dentro de 2 a 4 horas após a ingestão da pílula, deve-se ainda tomar cuidado e, em muitos casos, tomar outra pílula", diz ele. "Se persistir o quadro, o ideal é suspender o uso da pílula e optar por outro método que não dependa de digestão ou absorção do trato gastrointestinal", completa.

3. Candidíase

Pelo menos uma vez na vida, três em cada quatro mulheres vão ter candidíase, um problema muito comum que pode ser sinal de alerta para alterações no anticoncepcional. "A própria situação da candidíase já é uma situação de baixa imunidade, portanto haverá alteração da absorção do anticoncepcional e risco de gravidez maior", alerta d'Auria.

4. Chás

Calma, aquele chazinho de camomila que você está acostumada a tomar todas as noites não influenciam na eficácia da pílula. Também não precisa se preocupar com o de erva doce, o chá verde, branco ou preto. "Chás de uso corriqueiro não diminuem o efeito. Já a erva de São João, usada para tratar depressão, pode interferir na absorção", diz a ginecologista e obstetra Fernanda Pepicelli, da Clinica Medprimus.
Já Nagahama destaca que existem controvérsias. "Há comentários sobre isso, principalmente em relação aos chás que têm efeito diurético, mas nada cientificamente comprovado", ressalta. Na dúvida, redobre os cuidados se consumir esse tipo de bebida.

5. Doenças intestinais

"Algumas doenças do trato gastrointestinal, como retocolite ou a Doença de Crohn, podem alterar a absorção dos componentes das pílulas anticoncepcionais", diz Nagahama.

Como evitar falhas na pílula?

"Devemos sempre pensar na redução da segurança do anticoncepcional e, portanto, em algum método mecânico de contracepção junto com a pílula", diz d'Auria. O ideal é combinar o uso da pílula com o preservativo, feminino ou masculino, uma vez que este é o único método capaz de proteger o corpo das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
"Não há um método 100% seguro ou eficaz. O que nós, médicos, costumamos fazer é escolher o melhor método para cada paciente pensando em oferecer o melhor benefício com o menor risco possível. Mas cada indivíduo tem uma necessidade, características próprias, e não existe uma 'fórmula mágica'", finaliza Nagahama.
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