20 de março de 2012 (Bibliomed). Bebês são vistos pela maioria das pessoas como algumas das coisas mais adoráveis no mundo. De acordo com uma pesquisa, essa sensação de fofura pode ser uma emoção “programada” no cérebro, vindo de circuitos específicos do sistema nervoso.
Pesquisadores americanos desenvolveram um estudo que aponta que os padrões de atividades cerebrais podem possuir impulsos que levem adultos a terem interações com crianças.
A literatura médica tem trabalhos que sugerem essa ligação, mas enquanto estudos passados foram feitos com mães e pais, a nova pesquisa avaliou esses impulsos em pessoas que não têm filhos.
Enquanto os participantes do estudo viam as imagens, seus cérebros mostraram atividade em áreas que seriam ativadas se eles pegassem uma criança no colo ou falassem com ela. A mesma relação não foi vista quando as pessoas olharam fotos de animais ou filhotes. Estudos anteriores mostram que pais, ao lidarem com seus próprios filhos, demonstravam atividade nas mesmas áreas do cérebro.
“Esses adultos não têm filhos. Ainda assim, imagens do rosto de um bebê desencadearam o que nós pensamos ser uma resposta profundamente embutida de cuidar da criança”, afirma o cientista Marc H. Bornstein. Esses dados indicam que pode haver uma relação evolutiva entre a fofura dos bebês e os cuidados prestados a eles pelos adultos.
A pesquisa foi publicada no periódico NeuroImage.
Fonte: Live Science, 16 de março de 2012
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