Estudo destaca a vitamina D como forte aliada contra várias doenças
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, recebeu destaque na mídia nacional e internacional recentemente. Eles sequenciaram o código genético humano para averiguar quais regiões do DNA apresentavam receptores para as vitaminas. Receptores são uma espécie de fechadura química só aberta por chaves compatíveis — nesse caso, a vitamina D —, para liberar o acesso e a ação do composto à estrutura a qual pertencem.
O time de Oxford descobriu nada menos do que 2.776 pontos de ligação com receptores desta vitamina, cujo baixos níveis no organismo já foram associados a uma sucessão de problemas de saúde, desde doenças cardiovasculares até doenças neurológicas.
— A carência afeta mais de 200 processos no organismo, ou seja, a sua falta prejudica desde o humor até a pressão arterial e o risco de infarto — alerta Ícaro Alves Alcântara, médico especialista em homeopatia.
A vitamina — que na verdade é um hormônio — pode ser encontrada no leite, no salmão, sardinha, óleo de fígado de peixe, cogumelo, ovos e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina. Entretanto, uma maneira boa de manter níveis adequados do hormônio é tomar sol de 10 a 15 minutos — nos bons horários ou somente até começar leve vermelhidão na pele exposta —, duas vezes ao dia, pois a luz solar é uma das principais fontes de absorção do nutriente. O responsável por esse estímulo é ninguém menos do que o raio UVB. Em outras palavras, apesar de perigoso em doses exageradas, o sol é necessário à saúde.
— Estima-se que a vitamina D esteja faltando em mais de 70% da população, sobretudo no inverno, com a diminuição dos raios UVB — diz Alcântara.
O sistema imunológico é outro beneficiado, como explica a farmacêutica Rogy Tokarski:
— A quantidade certa da vitamina permite que o corpo se defenda melhor de doenças como a gripe.
Esperança contra a esclerose
A substância tem sido vista como uma esperança também para pacientes de esclerose múltipla, doença autoimune que acomete células nervosas e leva à perda gradual dos movimentos. Já se sabe que o seu avanço é mais rápido em quem convive com níveis baixos da substância, como documentou um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, após acompanhar 267 pessoas com a doença.
Outra pesquisa realizada pelo Centro Médico da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, sugere que a falta de Vitamina D pode prejudicar o tratamento de pacientes com câncer de mama. Os cientistas descobriram que 70% das 200 voluntárias, cujos resultados do tratamento se apresentavam comprometidos, tinham baixo índice da vitamina no sangue.
Fonte: Zero Hora
Fonte: Zero Hora
FONTE: http://carolinaritterribeiro.blogspot.com.br/
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