Artefatos devem ser utilizados com base para fixação no chão.
No período de festas do ano passado foram registrados 24 acidentes em SP.
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Os fogos de artificio dão um toque especial às festividades de fim de ano, principalmente no réveillon, quando luzes de diferentes cores podem ser vistas no céu e rojões ouvidos de todas as partes em comemoração à chegada do novo ano.
Mas é preciso cuidado ao adquirir e manusear esses artefatos. Ao mesmo tempo em que proporcionam um lindo espetáculo de luzes, oferecem risco se mal utilizados.
A procura por fogos nesta época do ano aumenta 30%, de acordo com a Associação Brasileira de Pirotecnia (Assobrapi).
Mas, enquanto profissionais do ramo aproveitam o momento para lucrar com instalações para festas em praias e hotéis, "fogueteiros amadores” querem animar suas comemorações mesmo sem saber manusear os produtos.
De acordo com Anderson Queiroz, vice-presidente da Assobrapi, antes de comprar qualquer fogo de artifício, o usuário deve perguntar ao vendedor de lojas autorizadas informações sobre como utilizar os materiais com segurança.
Queiroz explica que atualmente os fogos são comercializados com uma base para fixação no chão, que evita o contato com as mãos. Mas segundo ele, há quem prefira não usar o material.
“Neste caso, a instrução é encaixar ao menos quatro foguetes e manter uma distância segura do rojão das mãos. Além disso, deve-se acender o rojão que estiver na ponta. É recomendado ainda que a pessoa tampe o ouvido”, explica. A regra vale também para os fogos coloridos.
Bombeiros não recomendam uso de fogos
O Capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros de São Paulo, diz que o ideal é que as pessoas não manuseassem fogos de artifício e evitassem utilizá-los. Segundo ele, os artefatos oferecem risco de acidentes graves, ocasionando lesões, queimaduras e até amputações de partes do corpo.
O Capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros de São Paulo, diz que o ideal é que as pessoas não manuseassem fogos de artifício e evitassem utilizá-los. Segundo ele, os artefatos oferecem risco de acidentes graves, ocasionando lesões, queimaduras e até amputações de partes do corpo.
Um ano atrás, entre o Natal e o réveillon, os bombeiros paulistas registraram 24 ocorrências envolvendo uso de fogos de artifício, todas sem mortes. No ano anterior, foram 20 acidentes. “Infelizmente, muitas pessoas consomem álcool e depois manuseiam rojões. Há casos de crianças que sofrem lesões”, explica o capitão.
No entanto, se houver necessidade da compra, o oficial indica que os fogos sejam adquiridos em lojas credenciadas e não de vendedores ambulantes ou em depósitos que não aparentam bom estado de conservação.
A fabricação de fogos de artificio é controlada por autoridades, como o Exército, e segue normas de segurança rígidas, como a não produção em área urbanizada.
No entanto, se houver necessidade da compra, o oficial indica que os fogos sejam adquiridos em lojas credenciadas e não de vendedores ambulantes ou em depósitos que não aparentam bom estado de conservação.
A fabricação de fogos de artificio é controlada por autoridades, como o Exército, e segue normas de segurança rígidas, como a não produção em área urbanizada.
Proibição de artefatos em ambientes fechados
Palumbo alerta ainda para o uso de fogos "indoor", aqueles que podem ser usados em ambientes fechados. Segundo ele, em todo o estado de São Paulo, desde 2011 está proibida a utilização desses fogos em locais como bares e casas noturnas, sob risco de cassação do alvará de funcionamento pelos Bombeiros e aplicação de multa.
Palumbo alerta ainda para o uso de fogos "indoor", aqueles que podem ser usados em ambientes fechados. Segundo ele, em todo o estado de São Paulo, desde 2011 está proibida a utilização desses fogos em locais como bares e casas noturnas, sob risco de cassação do alvará de funcionamento pelos Bombeiros e aplicação de multa.
Ao longo de 2013, várias cidades do Brasil aprovaram leis municipais que também restringem a utilização desses artefatos, como Juiz de Fora (MG) e Porto Alegre (RS), para evitar novas tragédias como a que matou mais de 240 pessoas após o incêndio na boate Kiss. O fogo começou durante um show que utilizou efeitos pirotécnicos.
“O risco [de incêndio] em ambiente fechado é muito grande. Quando pegam fogo, materiais de forração acústica geram o gás cianeto, que pode causar a morte”, explica.
“O risco [de incêndio] em ambiente fechado é muito grande. Quando pegam fogo, materiais de forração acústica geram o gás cianeto, que pode causar a morte”, explica.
FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE
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