Com base em orientação de veterinários, saiba o que fazer para que os fogos de artifício não estressem seu cachorro. Medicação calmante é uma opção
Todo fim de ano é o mesmo problema para Lívia Menezes. O foguetório do Reveillon é um terror para Peto, seu Yorkshire de 12 anos. A rotina de sua família se moldou à particularidade do cachorro, o que deve acontecer mais uma vez nesta terça-feira (31).
“Ele tem pavor de fogos de artifício. Sobe nas pessoas, fica debaixo de móveis… Nas vezes em que a gente deixou ele só, chegou a vomitar numa espécie de crise de pânico. Por isso, sempre fica alguém em casa”, conta a psicóloga, que mora em Fortaleza.
Esse não um dilema só para Lívia. O estresse é comum entre cachorros na virada de ano, devido ao estranhamento com os fogos de artifício. “Por isso a importância de sensibilizar o animal ao barulho”, explica o veterinário Luis Antônio Coutinho Costa.
De acordo com o especialista, o ideal é habituar o cachorro a ruídos, com uso de aparelhos de som ou TV. “Muita gente só lembra desse problema perto do Reveillon. Uma opção seria gravar o barulho de fogos, para acostumar o cachorro no decorrer do ano”, indica.
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Medicação
Se o animal tem idade avançada, é naturalmente estressado ou o criador precisa de resultado a curto prazo, uma opção é a medicação supervisionada por veterinário. No mercado existem calmantes fitoterápicos, sem contraindicação, e anestésicos controlados.
“Cada caso é diferente, pois depende do tamanho do animal, da idade, do comportamento. Numa consulta ao veterinário será possível descobrir a melhor opção”, explica a veterinária Juliana Ramos Silva. “Umas gotinhas de calmante um pouquinho antes já ajudarão”.
A medicação custa de R$ 25 a R$ 180. O importante, reforça a especialista, é evitar o tratamento sem consulta veterinária. “Alguns cachorros podem sofrer parada cardíaca diante do estresse dos fogos”, reforça Juliana. Então, cuide para ter uma festa tranquila, garantindo uma noite de tranquilidade para seu cachorro.
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FONTE: TRIBUNA DO CEARÁ
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