Redação Web | 15h52 | 12.12.2013
O instituto escutou 634 casais com tempo de casamento superior a 9 anos
Um levantamento do Instituto de Pesquisa em vícios da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, chegou a conclusão que casamentos em que um dos parceiros costuma beber mais que o outro tem mais chances de terminar do que os casais em que as duas pessoas compartilham pelo mesmo gosto com relação às bebidas alcoólicas.
Apesar dos bons resultados, pesquisa adverte que criação dos filhos pode ser prejudicada. Foto: Tuno Vieira
O instituto escutou 634 casais com tempo de casamento superior a 9 anos e descobriu que casais em que apenas um dos cônjuges era um amante das bebidas tinha uma taxa de divórcio muito maior do que outros casais.
"Nossos resultados indicam que é a diferença entre os hábitos de consumo do casal, em vez de a própria bebida, que leva a insatisfação conjugal , separação e divórcio ", disse Kenneth Leonard , PhD, diretor e principal autor do estudo.
O estudo durou cerca de 9 anos e teve resultados divulgados pela Universidade nesta semana. Quase 50 por cento dos casais em que apenas um dos parceiros bebiam muito acabou de se divorciando, enquanto as taxas de divórcio para outros casais foi de apenas 30 por cento. ("beber muito" foi definido como beber seis ou mais doses ou drinks ou chegar à embriaguez).
Bebida exagerada pode prejudicar criação dos filhos
Para o autor do estudo, apesar da conclusão positiva sobre os hábitos, isso não significa que outros aspectos da vida familiar estão intactos . "Mesmo que o casal não se divorcie, eles podem criar um clima particularmente ruim para seus filhos", conclui.
Quando a mulher bebe mais que o homem, aumenta a chance de divórico
Os pesquisadores também descobriram uma taxa de divórcio é um pouco maior nos casos em que o bebedor era a esposa, em vez do marido. Leonard adverte que essa diferença é baseada em apenas alguns casais em que a mulher gostava da bebida, mas o marido não.
"Finalmente, nós esperamos que nossos resultados sejam úteis para os terapeutas matrimoniais e profissionais de saúde mental, que podem explorar se uma diferença de hábitos de consumo está causando conflitos entre os casais que procuram ajuda", disse Leonard .
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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