Nos meus mais terríveis pensamentos, ó Bom Deus, ousei querer construir a minha casa sem o teu auxílio, sem utilizar-me dos teus materiais, como era triste as minhas esperança. Comecei e rapidamente terminei, como assim não seria, foi feito baseadamente no meu alvoroço, nos meu pensamentos que não pensava. Eis a minha plena desolação. Achava-me alegre, porém minha alegria era a mais verdadeira tristeza, uma terrível tristeza, pois eu achava que era alegria, para mim a alegria era chorar minhas derrotas. Como foi escura os meus dias fora de ti.
Não era bela esta casa (a que eu construir), todavia todos os daqui, dos desamorosos dias, comtemplavam e diziam: Como são belas as nossas obras. Eu não conhecia a beleza, nem aqueles que comigo andavam, éramos todo mergulhados no terror do horrível, oh, se desde sempre eu conhecesse a beleza não teria comtemplado a feiura. Eu nunca em ti esperei.
Mas, ó Santa Alegria, numa forte tempestade, minha vida antes de ti sempre foi uma tempestade, minha casa desabou, ela sempre esteva ao chão, e em minhas lagrimas a um defensor eu clamei, e eis que um anjo teu veio ao meu socorro, alegrou-se o meu coração, eras e eras tu, mais que luz grandiosa, reconstruí-me dentro de segundos, foi maravilho. (Re)construí minha casa, fundamentando em ti, ela era forte, ela é forte, indestrutível, durará para todo o sempre. Sim agora eu conhece o que é belo, teu amor.
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