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domingo, 21 de dezembro de 2014

Situações embaraçosas no sexo


Conheça sete situações embaraçosas, mas normais, na hora do sexo

FLATULÊNCIA VAGINAL, PROBLEMAS DE LUBRIFICAÇÃO E DORES DE CABEÇA 

PODEM ATRAPALHAR OS MOMENTOS ÍNTIMOS


Por vezes, durante o ato sexual, ocorrem algumas situações "embaraçosas" que podem acabar com "o clima", se o casal não souber lidar com elas. As mulheres que gerem melhor estas situações são aquelas que se sentem mais confiantes sexualmente e envolvidas na relação.

Com ou sem segurança em si mesma, algumas situações embaraçosas são passiveis de acontecer, e de uma forma ou outra você vai ter que lidar com elas, certo? Para não ser apanhada desprevenida, enumeramos as mais comuns e o que pode fazer nesses casos. 

Dificuldades com a lubrificação

Se tem dificuldade em lubrificar, saiba que essa situação é mais frequente do que se pensa, mesmo em mulheres com a sexualidade bem resolvida. As causas são variadas, pode ser tanto algo hormonal, passível de ocorrer com mulheres na menopausa, quanto uma questão psicológica, como insegurança ou medo do próprio desempenho. Se esta situação está a afetar a sua intimidade, fale abertamente com o seu ginecologista, mas também não precisa ter medo de usar um gel lubrificante com seu parceiro!

E quando a lubrificação é excessiva? Pois é, algumas mulheres também consideram a situação oposta um problema! Umas com tanto, outras com tão pouco... Mas realmente, existem situações em que o pénis não consegue permanecer dentro da vagina, devido à intensidade da lubrificação da mulher. O melhor, nestes casos, é aproveitar o lado positivo, e ter uma toalhinha por perto.

Flatulência vaginal
A vagina é um órgão que tem ligação com o meio externo, logo é muito comum que acumule ar. O problema é que ao sair, o ruído pode muito bem lembrar outro tipo de ar que expelimos pelo nosso corpo ... Muitos casais sentem-se constrangidos quando isto acontece. A melhor forma de ultrapassar é terem conhecimento que este som surge devido à entrada de ar da vagina e nada tem a ver com a flatus intestinais. 

Normalmente isso pode ser causado por uma flacidez na musculatura da vagina, mas também pode ser uma entrada de ar comum. Nos primeiros casos, é possível treinar a musculatura da vagina, com exercícios Kegel ou Pompoarismos, por exemplo, evitando que o problema se repita. Estes exercícios de fortalecimento do períneo são particularmente indicados para mulheres em idade avançada e após um parto via vaginal. 

Ejaculação feminina 

Apesar das mulheres não ejacularem, tal como ocorre com o homem, pois não produzem sémen, algumas têm a capacidade de libertar grandes quantidades de lubrificação, em um jato. Infelizmente para as que não gostam deste fato, não há como acabar com isso, pois trata-se apenas da libertação a mais de lubrificante pelas glândulas da vagina, não havendo forma de alterar o seu funcionamento. E ao contrário da ejaculação masculina, ela não significa necessariamente um orgasmo.

Dor de cabeça sexual 

Este tipo de dores de cabeça surge mesmo nas situações em que a mulher está sexualmente excitada e com interesse. Durante a atividade sexual, é normal que ocorra uma discreta elevação da pressão arterial, e algumas mulheres podem sentir algum desconforto ou cefaleias. Nesses casos, é importante conversar com o ginecologista. 

A cefaleia copulogénica, também conhecida como cefaleia orgástica consiste numa dor de cabeça primária, benigna, que surge durante o ato sexual ou durante a ocorrência do orgasmo. Esta condição, que é mais frequente em indivíduos que sofrem de enxaquecas, afeta ambos os sexos e deve-se a um erro neuronal na interpretação das sensações de prazer como sensações dolorosas. Normalmente estas cefaleias surgem três minutos antes do orgasmo,alcançando o pico de dor durante o orgasmo, e persistindo nas horas seguintes.


Fatores que colaboram para o desenvolvimento desta condição: stress, qualidade de sono, alimentação e equilíbrio hormonal.


Em 1988, a International Headache Society definiu critérios operacionais para o diagnóstico de todas as cefaleias, incluindo a cefaleia orgástica. Os critérios são os seguintes:
  • É precipitada pela excitação sexual;
  • Inicialmente é bilateral;
  • É prevenida ou minimizada quando findada a excitação sexual antes do orgasmo;
  • Não está ligada a nenhum distúrbio intracraniano, como o aneurisma.
O tratamento é feito com base na mudança de hábitos alimentares, como consumo excessivo de açúcar, pães e alimentos industrializados, bem como melhora na qualidade do sono, evitando dormir muito tarde e pouco. Como consequência dessas mudanças, há também uma queda nas alterações hormonais.Com relação ao uso de fármacos, este deve ser feito com cautela, em curto prazo, para que o paciente não se acostumar com o medicamento, fazendo com que o mesmo não cause mais efeito. Dentre estes fármacos estão ergotamina e indometacina, que devem ser ingeridos entre uma ou duas horas antes do ato sexual. Quando a condição persiste, propanolol ou diltiazem podem ser opções, devendo ser utilizados por algumas semanas.

Porém, muitas vezes essa dor pode ser psicológica. "A dor de cabeça pode ter fundo emocional e significa que esta mulher está com dificuldades na relação sexual", lembra a psicóloga Juliana. Nessas situações, elas realmente sentem a dor, mas ela pode ocorrer a qualquer momento e a solução é tentar entender o que está errado no relacionamento e no sexo. Porém, é muito difícil diferenciar os dois casos, e o melhor critério é perceber em que momento esse incômodo aparece.

Vontade de urinar

Muitas mulheres costumam sentir uma grande vontade de urinar durante o sexo. Isso também tem uma explicação fisiológica. "O útero começa a contrair durante a relação, e a bexiga é o órgão mais próximo dele, então isso repercute no fundo dela, empurrando-a, e pode desencadear a vontade de urinar", explica a ginecologista Flávia Fairbanks. Muitas, inclusive, costumam confundir essa sensação com o orgasmo. Apesar da sensação de orgasmo realmente mudar durante o período menstrual e ao longo da vida, ela não tem nada a ver com a vontade de fazer xixi, ressaltam as duas especialistas.

O maior problema é quando acaba se soltando um pouco de urina durante o sexo. O ideal é ter a relação sexual com a bexiga nem muito cheia, nem muito vazia, pois é importante urinar após o sexo, para reduzir riscos de infecções urinárias. Se mesmo assim a incontinência ocorrer, é importante buscar o apoio de um uroginecologista. Outra situação ruim semelhante é a incontinência fecal, resultante também de uma musculatura flácida do ânus. Nesses casos, a saída é consultar um proctologista e tentar reforçar essa musculatura. 

Distração durante o ato

Enquanto o homem tem um caminho mais linear até o prazer: ele recebe o estímulo, tem uma ereção, cumpre a relação e então chega ao orgasmo, a mulher tem um caminho mais sinuoso - ela pode ter o interesse inicial e no meio do caminho o perder. Por isso, muitas vezes acontece da mulher perder o foco. Mas a normalidade depende da frequência com que isso acontece. "Isso é normal se ocorre de vez enquanto, não precisa estar focado sempre, mas se isso ficar mais comum do que o envolvimento completo na relação, merece atenção", considera Flávia. Aprender a relaxar e esquecer os problemas cotidianos são dois dos passos para ter um sexo completo e prazeroso, como frisa a psicóloga Juliana. 

Menstruar na hora H

Se o casal fará sexo quando a mulher está menstruada ou não, a decisão é de cada um. Mas é preciso levar em conta que, quando se faz sexo um pouco antes da data de início desse período, pode ser que esse momento seja antecipado. "Nos dias anteriores à menstruação o útero já está banhado de sangue, e as contrações uterinas podem ajudar a eliminar o endométrio mais rápido", explica a ginecologista Flávia. E muitas vezes, pode acabar saindo sangue bem no momento da penetração ou da relação, o que dá uma vergonha danada, mas é algo natural do organismo e dá para explicar.


Porém, cuidado com esse antes: se o sangue descer e for um dia antes da sua data oficial, tudo bem. Mais do que isso pode significar que esse sangramento tenha outras causas, que merecem ser investigadas pelo seu ginecologista.

Adaptado do original de: NATHALIE AYRESMinha Vida
Fontes: InfoEscola
FONTE:
http://terapiassexuais.blogspot.com.br/2014/12/situacoes-embaracosas-no-sexo.html?

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