TAEKWONDO
10h30 | 28.04.2015
Lutador, estrela do MMA pega duas vezes no doping, está inscrito para seletiva olímpica da modalidade
A ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem), principal órgão nacional no combate a substâncias proibidas, recrudesceu o tom sobre a participação de Anderson Silva na seletiva olímpica do taekwondo.
Marco Aurelio Klein, secretário nacional da agência, indica que não é ético dar a Anderson, que foi pego duas vezes no doping e aguarda julgamento, a mesma condição a outros atletas "limpos".
"Estamos diante de uma questão ética. O que dirão os atletas do taekwondo que terão de disputar seletivas e que em nenhum momento usaram anabolizantes? Um atleta que está suspenso em seu esporte por ter feito uso por duas vezes de esteroides tem uma vantagem clara em relação aos outros", disse.
Apesar da contrariedade, por enquanto a ABCD não tem jurisdição para vetar a participação do lutador, uma vez que o UFC não segue o Código Mundial Antidoping.
Ainda assim, ele deu a entender que vai apertar o cerco tão logo saia o resultado do julgamento ou Anderson seja registrado na Confederação Brasileira de Taekwondo.
"A UFC o tirou até mesmo do programa de TV. Onde ficam os princípios do olimpismo? Não é isso que defendemos na luta contra a dopagem", complementou Klein.
Procurada pela reportagem, a Wada (Agência Mundial Antidoping) afirmou que não proíbe que Anderson tente se classificar no taekwondo, pois a organização na qual ele lutou não segue o código mundial.
Sem temor
O lutador mineiro Maicon Andrade, titular da seleção brasileira no peso em que Anderson mira disputar os Jogos, afirmou que não teme duelar com o astro do MMA.
"Eu tenho trabalhado bem e estou focado, independentemente de quem venha. Estou bem tranquilo e ansioso para as seletivas", disse o atleta.
O processo seletivo ainda não foi comunicado pela CBTkd (Confederação Brasileira de Taekwondo).
Maicon é titular da categoria acima de 80 kg desde o ano passado. "Tenho objetivos altos para o próximo ano. Sonho em ser campeão olímpico".
Marco Aurelio Klein, secretário nacional da agência, indica que não é ético dar a Anderson, que foi pego duas vezes no doping e aguarda julgamento, a mesma condição a outros atletas "limpos".
"Estamos diante de uma questão ética. O que dirão os atletas do taekwondo que terão de disputar seletivas e que em nenhum momento usaram anabolizantes? Um atleta que está suspenso em seu esporte por ter feito uso por duas vezes de esteroides tem uma vantagem clara em relação aos outros", disse.
Apesar da contrariedade, por enquanto a ABCD não tem jurisdição para vetar a participação do lutador, uma vez que o UFC não segue o Código Mundial Antidoping.
Ainda assim, ele deu a entender que vai apertar o cerco tão logo saia o resultado do julgamento ou Anderson seja registrado na Confederação Brasileira de Taekwondo.
"A UFC o tirou até mesmo do programa de TV. Onde ficam os princípios do olimpismo? Não é isso que defendemos na luta contra a dopagem", complementou Klein.
Procurada pela reportagem, a Wada (Agência Mundial Antidoping) afirmou que não proíbe que Anderson tente se classificar no taekwondo, pois a organização na qual ele lutou não segue o código mundial.
Sem temor
O lutador mineiro Maicon Andrade, titular da seleção brasileira no peso em que Anderson mira disputar os Jogos, afirmou que não teme duelar com o astro do MMA.
"Eu tenho trabalhado bem e estou focado, independentemente de quem venha. Estou bem tranquilo e ansioso para as seletivas", disse o atleta.
O processo seletivo ainda não foi comunicado pela CBTkd (Confederação Brasileira de Taekwondo).
Maicon é titular da categoria acima de 80 kg desde o ano passado. "Tenho objetivos altos para o próximo ano. Sonho em ser campeão olímpico".
DIÁRIO DO NORDESTE
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