O senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi quem oficializou a saída, ao lado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
POLÍTICA BASE ALIADA
O Diretório Nacional do PMDB decidiu, por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (29). Na reunião foi delimitado que todos os seis ministros que ainda permanecem nos cargos devem entregá-los, bem como os filiados que ocupam cargos no Executivo federal, sob risco de sofrerem sanções caso não o façam. A ministra Kátia Abreu (Agricultura) adiantou que não vai entregar o cargo e irá mudar de partido, provavelmente o PSD, segundo a Globo News.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi quem oficializou a saída, ao lado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O partido detem atualmente a maior bancada na Câmara, com 68 votos deputados, mas apesar de fazerem parte da base governista até esta terça, a posição não era unânime na legenda.
Segundo o G1, a decisão aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment da presidente Dilma. A debandada da base aliada pode ser seguida por outros partidos também. O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo.
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