(Foto: Reprodução) |
Toda a história começou com uma notícia da emissora russa Rossiya 24 que sugeria que os partidos de oposição do país tentavam atrair jovens e arrecadar dinheiro com a venda dos spinners. O vídeo mostra um ambulante vendendo o fidget durante as manifestações anticorrupção que aconteceram em junho.
Os apresentadores e repórteres, então, passam a afirmar que os spinners são uma forma de hipnotizar as pessoas para que elas possam ser manipuladas. Veja a notícia:
Depois disso, o editor-chefe do site PolitRussia.ru, que é a favor do governo russo, Ruslan Ostashko, publicou uma notícia afirmando que “aqueles que entendem de tecnologia e política, sabem claramente que essas coisas simples são usadas para controlar as massas”.
Agora, a agência russa de proteção ao consumidor, Rospotrebnadzor, anunciou que estava abrindo uma investigação para analisar melhor o brinquedo. "Houve uma promoção agressiva dos chamados spinners entre crianças e adolescentes na Rússia recentemente", disse a agência em um comunicado. "Levando em consideração a ansiedade da comunidade de pais e professores, o Rospotrebnadzor, em cooperação com instituições de pesquisa em saúde infantil, estudará o efeito que os spinners estão tendo em crianças, incluindo o possível impacto negativo".
Conforme relata o New York Times, a Rússia não está sozinha quando o assunto é a preocupação em relação ao fidget da moda. Na Alemanha, autoridades aduaneiras confiscaram 35 toneladas de spinners em maio, pois não havia informações do fabricante e o brinquedo foi considerado perigoso para crianças pequenas, que poderiam engolir peças pequenas como os rolamentos que o fazem girar.
Embora alguns terapeutas tenham dito que o brinquedo pode ajudar pessoas com distúrbios de atenção, várias escolas nos Estados Unidos proibiram os spinners.
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