Conselho Técnico da competição foi realizado na tarde desta segunda (5), na sede da CBF
Não será em 2018 que o Campeonato Brasileiro terá árbitro de vídeo. Em reunião do Conselho Técnico do Brasileirão, realizada na tarde desta segunda-feira (5), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, representantes dos 20 clubes da Série A decidiram não utilizar a tecnologia.
Clubes vetaram uso do árbitro de vídeo durante o Brasileirão 2018 (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP) |
Das 20 equipes que jogarão a Série A este ano, 12 votaram contra o árbitro de vídeo e outros sete se mostraram favoráveis ao uso do VAR (sigla em inglês). O São Paulo foi o único que não participou da votação.
Uma das justificativas para o veto dos clubes é o alto custo do sistema. A ideia da CBF era repassar para as equipes o valor da implantação do árbitro de vídeo. O custo estimado para os 380 jogos da primeira divisão era de R$ 20 milhões. A tecnologia, no entanto, será usada pela CBF a partir das quartas de final da Copa do Brasil.
"O custo foi um embaraço. A grande maioria é a favor, mas queria ver o impacto da Copa do Mundo. A CBF não ganha nada com o Brasileiro. Com a Copa do Brasil, ela tem recurso", explicou o coordenador do sistema de VAR da CBF, Manoel Serapião.
Venda de mando liberada
Durante a reunião, os clubes debateram outros temas. Diferente do ano passado, ficou definido que a venda de mando de campos durante o Brasileirão está liberada. As equipes, no entanto, terão algumas restrições e só poderão atuar fora de seu estado no máximo cinco vezes dentro dos 19 jogos como mandante. É preciso também haver concordância do adversário para que o local seja alterado.
As trocas do local de jogo estão proibidas nas últimas cinco rodadas do torneio. Outra decisão tomada na reunião foi pela liberação do uso de grama sintética. Atualmente apenas a Arena da Baixada, do Atlético-PR, conta com esse tipo de piso. O Brasileirão 2018 terá início no dia 15 de abril.
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