Dilma, o médico Juan Melquiades Delgado - que tinha sido hostilizado em Fortaleza - e o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação) |
Em longa nota publicada no site do ministério cubano, o País informa que Bolsonaro fez declarações "diretas, depreciativas e ameaçadoras" à presença dos médicos cubanos no Brasil, o que representou uma "lamentável realidade". "As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e violam as garantias acordadas desde o início do programa", em agosto de 2013.
Pelo Twitter, o presidente eleito afirmou que a continuidade do programa dependeria da aplicação de teste de capacidade e salário integral aos profissionais que, segundo ele, é destinado "à ditadura" cubana. Ele defendeu ainda que os médicos pudessem trazer suas famílias ao Brasil.
Confira publicação de Jair Bolsonaro:
O ministério cubano rebate a informação e diz que aos médicos "foi-lhes conservado seu postos de trabalho e o 100% de seu ordenado em Cuba, com todas as garantias de trabalho e sociais, como os restantes trabalhadores do Sistema Nacional da Saúde" do País. Informa que o posicionamento de Bolsonaro derespeita o convênio firmado, ainda no governo Dilma Rousseff, com a Organização Pan-americana de Saúde e o País "ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar a permanência deles no programa à revalidação do diploma e como única forma de contratação individual".
"Não é aceitável que se questionem a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com apoio de suas famílias, prestam serviços em 67 países atualmente", informa o ministério cubano.
Segundo Cuba, em cinco anos de trabalho, "cerca de 20 mil colaboradores cubanos atenderam a 113.359 milhões de pacientes em mais de 3,6 mil municípios".
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