DIVULGAÇÃO/IBGE |
De acordo com o plano inicial, a fundação precisará de R$ 3,4 bilhões para realizar o Censo 2020, sendo R$ 1 bilhão em 2019. A proposta foi repensada e a metodologia, simplificada – chegando ao montante de R$ 344 milhões para investimentos em equipamentos e softwares ao longo deste ano.
Ao entrar no orçamento da União de 2019, mais um corte de 30%, e apenas R$ 240 milhões poderão ser liberados. Em 2018, dos R$ 7,5 milhões pedidos, só foram repassados R$ 6,7 milhões.
A etapa de testes, que inclui o Censo Experimental, demanda a admissão de 397 analistas censitários temporários, responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção dos sistemas que receberão os dados. A preparação e os testes dos aparelhos a serem usados pelos recenseadores estão programados para acontecer entre setembro e novembro, por isso, o IBGE corre contra o relógio a fim de conseguir a permissão do Ministério da Economia para começar o processo de licitação e contratar a banca organizadora.
Ameaça maior
Se a fundação tem tido dificuldade de chegar a um acordo com o Governo Federal na fase de planejamento e preparação, encontrará ainda mais obstáculos quando chegar a hora de ir a campo.
Para visitar os mais de 67,6 milhões de domicílios distribuídos nos 5.565 municípios brasileiros, dados de 2010 que serão atualizados, seriam necessários cerca de 300 mil entrevistadores e profissionais de suporte, conforme anunciado em junho, no lançamento do projeto. O montante pedido foi reduzido para 240 mil.
LEIA MAIS EM...
Nenhum comentário:
Postar um comentário