A PF informou ao presidente que, além de Adélio, não há evidências da participação de outras pessoas no ataque
O atentado à faca contra o então candidato Jair Bolsonaro, que completa seis meses na próxima semana, voltou ao noticiário após o presidente receber o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Morais. O inquérito policial que mira Adélio Bispo de Oliveira, que admitiu o crime, ainda não foi concluído.
Nessa segunda-feira (25/2), Bolsonaro recebeu, além de Morais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte. A PF informou ao presidente que, além de Adélio, não há, até o momento, evidência da participação de outras pessoas no ataque. As investigações podem durar até abril.
Este já é o segundo inquérito contra Adélio no caso.
Quem é Adélio?
O servente de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, tinha duas passagens pela polícia e era visto como uma pessoa de personalidade forte em sua cidade natal, Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Em agosto de 2013, ele tentou invadir a casa da sogra para agredir a ex-esposa. Em outro registro policial, no mesmo ano, ele e outro homem brigaram e trocaram tapas e socos, ocorrência fichada como lesão corporal dupla.
Nas redes, Adélio publicou mensagens de ódio contra Jair Bolsonaro nos meses que antecederam o atentado. Entre elas, uma em que pedia “pena de morte” ao presidenciável, chamado de “traidor”, “judas” e também constantemente xingado.
Adélio foi filiado, entre 2007 e 2014, ao PSol de Uberaba (MG), e incentivava protestos na cidade. Também chegou a participar de manifestações contra a corrupção na cidade e em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. Publicou, ainda, imagens de pessoas que defendem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato.
O PSol confirmou a filiação até 2014, e informou que Adélio não foi dirigente partidário e que não foi possível saber os motivos de sua filiação ou desfiliação após sete anos. Segundo policiais da PM em Juiz de Fora, Adélio disse, em depoimento, que não é ligado a qualquer partido político, e que agiu porque não “simpatiza” com o candidato.
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FABIO MOTTA/ESTADÃO |
Nessa segunda-feira (25/2), Bolsonaro recebeu, além de Morais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte. A PF informou ao presidente que, além de Adélio, não há, até o momento, evidência da participação de outras pessoas no ataque. As investigações podem durar até abril.
Este já é o segundo inquérito contra Adélio no caso.
Quem é Adélio?
O servente de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, tinha duas passagens pela polícia e era visto como uma pessoa de personalidade forte em sua cidade natal, Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Em agosto de 2013, ele tentou invadir a casa da sogra para agredir a ex-esposa. Em outro registro policial, no mesmo ano, ele e outro homem brigaram e trocaram tapas e socos, ocorrência fichada como lesão corporal dupla.
Nas redes, Adélio publicou mensagens de ódio contra Jair Bolsonaro nos meses que antecederam o atentado. Entre elas, uma em que pedia “pena de morte” ao presidenciável, chamado de “traidor”, “judas” e também constantemente xingado.
Adélio foi filiado, entre 2007 e 2014, ao PSol de Uberaba (MG), e incentivava protestos na cidade. Também chegou a participar de manifestações contra a corrupção na cidade e em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. Publicou, ainda, imagens de pessoas que defendem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato.
O PSol confirmou a filiação até 2014, e informou que Adélio não foi dirigente partidário e que não foi possível saber os motivos de sua filiação ou desfiliação após sete anos. Segundo policiais da PM em Juiz de Fora, Adélio disse, em depoimento, que não é ligado a qualquer partido político, e que agiu porque não “simpatiza” com o candidato.
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