VEJA FOTOS do pica-pau-da-cabeça-amarela, pomba asa-branca, rapinante carcará e outras aves mais raras, como o pardal.
Quem anda por São Paulo, principalmente pelas áreas mais arborizadas, com olhos e ouvidos atentos e sensíveis às coisas da natureza, poderá se surpreender com a grande variedade de espécies de aves que vivem na cidade.
Se prestar mais atenção ainda, deverá notar mudanças nessa biodiversidade, com algumas que estão se tornando mais comuns, como o pica-pau-da-cabeça-amarela (Celeus flavescens), a pomba asa-branca (Patagioenas picazuro), e o rapinante carcará (Caracara plancus), e outras mais raras, como o pardal (Passer domesticus).
No total, são 506 espécies que habitam a metrópole, segundo o Inventário da Fauna Silvestre do Município de São Paulo-2018, elaborado sob a coordenação da bióloga Anelisa Magalhães, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA).
"Isso representa 63% das aves encontradas em todo o Estado e 26% do Brasil", diz ela. "Entre elas, 116 são endêmicas da Mata Atlântica (23% da população); 39, rapinantes (gaviões, falcões e corujas); 22 são beija-flores, e 273 são pássaros, além de algumas espécies de outros tipos, como os psitacídeos (araras, papagaios e periquitos). De todas elas, 31 estão ameaçadas de extinção."
Esses números revelam que São Paulo tem mais espécies de aves que todo o Chile ou Portugal, segundo pesquisadores. "A cidade tem apenas cerca de 200 a 300 menos (espécies) do que o Canadá, a Europa e a Rússia, territórios grandes o suficiente para abrigar milhares de 'São Paulos'", diz João Menezes, mestre em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP) e observador de pássaros há 15 anos.
"Dentro do Brasil, a cidade é a terceira capital com mais espécies registradas, atrás apenas de Porto Velho e Manaus."
De acordo com Karlla Barbosa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenadora de projetos da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), organização não governamental de conservação dos pássaros brasileiros e parte da BirdLife International, presente em mais de 100 países, a avifauna paulistana é rica e diversa, composta por espécies residentes e migratórias, nativas e introduzidas.
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Em sentido horário, carcará, bem-te-vi, príncipe e papagaio-real, algumas das espécies de aves avistadas em São Paulo — Foto: Direito de imagem/ JOSÉ CARLOS MOTTA-JUNIOR/Image caption |
Se prestar mais atenção ainda, deverá notar mudanças nessa biodiversidade, com algumas que estão se tornando mais comuns, como o pica-pau-da-cabeça-amarela (Celeus flavescens), a pomba asa-branca (Patagioenas picazuro), e o rapinante carcará (Caracara plancus), e outras mais raras, como o pardal (Passer domesticus).
No total, são 506 espécies que habitam a metrópole, segundo o Inventário da Fauna Silvestre do Município de São Paulo-2018, elaborado sob a coordenação da bióloga Anelisa Magalhães, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA).
"Isso representa 63% das aves encontradas em todo o Estado e 26% do Brasil", diz ela. "Entre elas, 116 são endêmicas da Mata Atlântica (23% da população); 39, rapinantes (gaviões, falcões e corujas); 22 são beija-flores, e 273 são pássaros, além de algumas espécies de outros tipos, como os psitacídeos (araras, papagaios e periquitos). De todas elas, 31 estão ameaçadas de extinção."
Esses números revelam que São Paulo tem mais espécies de aves que todo o Chile ou Portugal, segundo pesquisadores. "A cidade tem apenas cerca de 200 a 300 menos (espécies) do que o Canadá, a Europa e a Rússia, territórios grandes o suficiente para abrigar milhares de 'São Paulos'", diz João Menezes, mestre em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP) e observador de pássaros há 15 anos.
"Dentro do Brasil, a cidade é a terceira capital com mais espécies registradas, atrás apenas de Porto Velho e Manaus."
De acordo com Karlla Barbosa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenadora de projetos da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), organização não governamental de conservação dos pássaros brasileiros e parte da BirdLife International, presente em mais de 100 países, a avifauna paulistana é rica e diversa, composta por espécies residentes e migratórias, nativas e introduzidas.
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