Entenda como o nosso corpo responde a infecções, com a ajuda da vacina, e como é natural que essa proteção diminua com o passar do tempo.
POR G1 - Médicos britânicos e a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido têm advertido que a redução da imunidade contra a covid-19 pode levar à morte mesmo algumas pessoas que já tomaram as duas doses da vacina contra o coronavírus no país.A queda da imunidade é esperada e não deve ser motivo para as pessoas não se vacinarem, disse, em agosto, o pesquisador Tim Spector, autor de um estudo que apontou que a proteção oferecida pela vacina da Pfizer, por exemplo, cai de 88% um mês após a segunda dose para 74% após seis meses.
A vacina Oxford/AstraZeneca, por sua vez, cai de 77% para 67% após o quinto mês depois da imunização completa.
Com essas quedas, até onde estamos protegidos?
Primeiro, vamos ressaltar o básico: nosso sistema imunológico tem dois grandes papéis, que são impedir que nos infectemos e, caso isso fracasse, ajudar nosso corpo a se livrar da infecção.
Agora, imagine seu sistema imunológico como se fosse um castelo medieval, rodeado por um exército cruel de coronavírus desesperados para invadir.
Sua primeira linha de defesa é o muro externo, patrulhado por uma legião de arqueiros. Esses são os anticorpos neutralizantes do seu corpo. Se eles conseguirem afastar o exército viral, você não será infectado.
Mas se a muralha e os arqueiros não forem o suficiente, o vírus conseguirá entrar no castelo. Agora, você está infectado.
Mas atenção: ainda há tropas dentro da fortaleza do castelo. Trata-se das células de memória imunitária, os linfócitos B e T. Como cavaleiros, eles podem reunir as tropas, liderar a resposta imune e expulsar os invasores hostis.
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