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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Saiba como o caso Daniella Perez, lembrado em série, fez o Brasil parar diante da TV

O seriado documental estreia nesta quinta na HBO, na esteira do aniversário de 30 anos do caso, em dezembro deste ano.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO - GUILHERME GENESTRETI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na virada dos anos 2000, Gloria Perez se viu embalando a urna com os restos mortais da filha, a atriz Daniella Perez, como se estivesse diante de um bebê. O corpo tinha sido exumado do túmulo, no cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro, depois que a sepultura foi violada e pichada com a frase "a morte não é o fim", não sem antes ter virado um ponto de peregrinação de gente que atribuía milagres à artista assassinada.

Ao abrir o caixão para a exumação, a roteirista diz que viu a moça intacta, exatamente como havia sido velada, aos 22 anos de idade, muito embora fossem evidentes, 

O evento, contado na minissérie "Pacto Brutal", é um dos muitos que acrescentam camadas insólitas a um enredo que já é insólito pela própria natureza -o assassinato de uma das mocinhas da novela das oito, levado a cabo pelo ator que era seu parceiro de cena, e com o detalhe essencial de que a vítima era filha da própria autora da trama. Isso tudo no país que tem na teledramaturgia o carro-chefe de sua indústria cultural, ainda mais naquela época.

O seriado documental estreia nesta quinta na HBO, na esteira do aniversário de 30 anos do caso, em dezembro deste ano. Além dele, a editora Record lança em breve o livro "Daniella Perez: Biografia, Crime e Justiça", em processo de finalização por Bernardo Braga Pasqualette, mesmo autor de "Me Esqueçam", sobre o ex-presidente Figueiredo.

Os dois se debruçam sobre as nuances de um crime que talvez seja o mais ruidoso do mundo da cultura brasileira -uma espécie de variante local do caso Charles Manson, não só pela crueldade de seus pormenores, mas também por ter vítima e algoz orbitando o mesmo universo do showbiz.
Não à toa, ofuscou até a renúncia de Collor, no mesmo dia.
"Muita gente se lembra de onde estava quando ouviu a notícia. Marcou o Brasil", diz Tatiana Issa, que divide a direção de "Pacto Brutal" com Guto Barra. Ela, no caso, era atriz e estava no ar na novela das sete "Deus nos Acuda", que também tinha no elenco Raul Gazolla, marido de Daniella Perez -que por sua vez era a revelação de "De Corpo e Alma", novela das oito escrita pela mãe dela, Gloria Perez.

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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

‘Round 6’ tinha outra opção de final

‘Round 6’ tinha outra opção de final

POR OLHAR DIGITAL - A realização de uma segunda temporada de ‘Round 6’ acabou de ser confirmada pelo criador, roteirista e diretor Hwang Dong-hyuk. Sem uma data para a continuação, os eventos da série original Netflix continuam restritos à primeira temporada. Curiosamente, este princípio da produção poderia ter acabado de maneira diferente. Continue Lendo...

sábado, 14 de agosto de 2021

Reportagens mostram como estudo pode transformar a vida das pessoas

Série é composta por cinco matérias e foi transmitida pela TV Brasil

POR AGÊNCIA BRASIL - A TV Brasil exibiu, nesta semana, uma série de reportagens que mostram o papel fundamental da educação na transformação da vida das pessoas. Educar para Transformar é o nome da série.

A primeira reportagem delas abordou o papel da educação infantil como base de toda a formação de uma pessoa, e como tal, precisa ser sólida para sustentar o que vem pela frente.

Idosos que escreveram um livro. E adolescentes que têm a oportunidade de tirar dúvidas escolares. Esse é o tema da segunda reportagem da série, que explica como funcionam os projetos, o "Acolher" e o "Reviver".

Na terceira reportagem da série Educar para Transformar é possível conhecer Ângela e Marli, dois exemplos de que os pré-vestibulares gratuitos ajudam, e muito, a conseguir uma vaga na universidade.

A necessidade de trabalhar é a principal causa do abandono dos estudos. Mais da metade dos adultos brasileiros pararam na educação básica. Para reverter esse quadro, iniciativas como a educação para jovens e adultos, o EJA, oferecem formação do ensino básico até o profissionalizante. Além disso, elas devolvem sonhos a muitas pessoas. É isso que a gente vê na penúltima reportagem da série "Educar Para Transformar".

A última reportagem da série fala da educação de detentos. Aproveitar o tempo preso para estudar pode modificar vidas. É o que nos falam Jonas e Julio. Os ex-detentos contam que conseguiram trabalhar aqui fora por terem estudado lá dentro.


FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-08/reportagens-mostram-como-estudo-pode-transformar-vida-das-pessoas

quarta-feira, 24 de junho de 2020

'Em Nome de Deus': assista ao 1º episódio da série do Globoplay

Produção mostra bastidores da reportagem que revelou crimes sexuais de João de Deus.
ESTRÉIA - 'Em Nome de Deus'

FONTE: https://globoplay.globo.com/v/8633380/programa/?origemld=10200&utm_source=g1&utm_medium=home&utm_campaign=g1-edit&utm_term=joaodedeus

sábado, 23 de novembro de 2019

Série da TV Brasil mostra a importância da representatividade negra

Fernando Frazão/Agência Brasil
Na semana em que se comemorou o Dia da Consciência Negra, a TV Brasil apresentou a série de reportagens Ubutu: Eu Sou o que Nós Somos.

Os afrodescendentes no Brasil representam a maior parcela de empreendedores. Conheça os desafios e as ideias inovadoras que impulsionam o protagonismo negro no mundo dos negócios..


Qual é o impacto do racismo na saúde mental da população negra? Conheça iniciativas positivas de trocas de experiências e formação especializada de atendimento psicoterapêutico..

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Relembre todos os 73 episódios de Game of Thrones em um só vídeo

Um usuário do Twitter fez uma compilação com cenas de todos os episódios de Game of Thrones
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Nas redes sociais, muito se fala sobre o final de Game of Thrones. Muitos não gostaram dos rumos que a história tomou na oitava temporada, porém, não podemos negar que o nível da produção sempre foi muito alto - mesmo com alguns itens esquecidos nas cenas, como copos de café e garrafas de água. Para sabermos quem foi o vencedor do “jogo dos tronos”, passamos por 73 episódios, muitos detalhes podem ter sido esquecidos durante esse caminho.

Pensando nisso, um usuário do Twitter compilou uma cena de cada um dos 73 episódios da série. Para quem não acompanhou toda a saga, as cenas podem não fazer sentido algum, mas para os fãs, elas representam os momentos mais marcantes de toda a trajetória da série e de seus personagens – seja de forma boa ou ruim.

A partir deste ponto, há spoilers de todas as temporadas de Game of Thrones, assista ao vídeo por sua conta e risco.



E qual sua opinião sobre o final da série? Gostou dos rumos dos acontecimentos ou achou que ela se perdeu um pouco?
Via: Gizmodo

terça-feira, 23 de abril de 2019

Série "Cine Holliúdy" estreia em maio na TV e coloca humor cearense em destaque no horário nobre

Após sucesso no cinema, produção é atração na Globo e ganha reforço de nomes como Matheus Nachtergaele, Heloísa Perisse, Letícia Colin e Ney Latorraca

Francisgleydisson (Edmilson Filho) se apaixona por
 Marilyn (Letícia Colin), enteada do prefeito
FOTOS: DIVULGAÇÃO/ GLOBO/ MARCOS ROSA
Qual é a diferença da TV para o cinema? A pergunta cantada em ritmo de repente faz parte do teaser de divulgação da série "Cine Holliúdy", que estreia no próximo dia 7 de maio, na Globo. Essa também é a questão que tira o sono do personagem Francisgleydisson (Edmilson Filho) nesse enredo para a telinha baseado no longa-metragem homônimo escrito e dirigido pelo cearense Halder Gomes.

A trama, em 10 episódios, inédita e independente dos dois filmes, continua a girar em torno da luta do protagonista para impedir a "morte" do cinema no interior do Ceará. Dono de uma sala de projeção na fictícia cidade de Pitombas, o personagem principal está acostumado a ter a bilheteria esgotada pelo público, mas tem a tranquilidade dos negócios ameaçada por uma decisão do prefeito Olegário (Matheus Nachtergaele).

Estimulado pela primeira-dama, Maria do Socorro (Heloísa Perisse), e pela enteada Marilyn (Letícia Colin), o político instala um aparelho de TV na praça central da cidade e gera uma migração em massa das poltronas do cinema para os banquinhos a céu aberto. Diante do cenário e sem dinheiro para investir, o herói da sétima arte precisa produzir as próprias obras e dar conta de diferentes gêneros cinematográficos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Daniel Boone - O Desertor (1966) dublado

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Episódio 47, exibido originalmente em 20/02/1966. para mais episódios clique na playlist:
https://www.youtube.com/playlist?list...


Daniel Boone foi uma das séries de TV pioneiras a falar sobre os colonizadores norte-americanos. A série estreou no dia 24 de setembro de 1964 pela NBC e ficou até 10 de setembro de 1970, num total de 165 episódios produzidas pela 20th Century Fox Television. Na época em que foi lançado, Daniel Boone surpreendeu a todos e transformou-se em um grande sucesso em pouco tempo de exibição, competindo de igual para igual com outras séries A série era centrada na vida dos pioneiros americanos e era uma elegia à pureza dos antigos valores norte-americanos. Discutia também a relação entre o homem branco com os índios e os métodos utilizados para que o território pudessem ser conquistados. Ainda nesse cenário encontravam-se famílias em busca de uma vida melhor, caçadores de recompensas e de peles, oportunistas que tentavam vender armas aos índios e que ao mesmo tempo destruíam suas casas. Daniel Boone é um corajoso pioneiro, caçador e aventureiro que é casado com Rebecca e possui dois filhos, Israel e Jemima. Ele se estabeleceu com sua família na fronteira dos Estados Unidos a leste do Mississipi. Ao lado do amigo Mingo, um índio Cherokee que foi educado em bons colégios, Daniel Boone enfrenta problemas sociais e vive suas aventuras entre índios, em meio as dificuldades da América no século 18. Com a saída do ator Ed Ames (Mingo) da série, o personagem foi substituído por outro índio chamado Gideão (Dom Pedro Colley).
FONTE

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Vídeo: Homer Simpson grava vídeo pedindo desculpas ao público brasileiro após falha durante programa ao vivo

Via Gadoo

No último domingo (15) a série “Os Simpsons” criou uma inédita interação do desenho com o público, fazendo com que o protagonista (Homer) conversasse ao vivo com os telespectadores.
O sistema contou com um recurso de captação de movimentos do intérprete, Dan Castellaneta. Para o público norte-americano a interação funcionou corretamente, mas uma falha de transmissão deixou o programa sem som nos países da América Latina.
Inicialmente o programa seria exibido no Brasil às 21 horas, mas depois foi adiado para as 22 horas, se atrasando ainda mais e indo ao ar às 22:30 horas. Mas quando Homer entrou ao vivo, o áudio foi cortado.
Logo o personagem teve que se desculpar em um vídeo divulgado no canal Fox.
Homer Simpson grava vídeo pedindo desculpas ao público brasileiro
Série “Os Simpsons” criou uma inédita interação do desenho com o público, fazendo com que o protagonista (Homer) conversasse ao vivo com os telespectadores, mas falhou no Brasil.
Homer disse: “Se em algum momento nós tiramos sarro do seu país, eu sinto muito em dobro. Se for o Brasil, eu sinto muito, muito mesmo, mas não o bastante para aprender português. Mas Brasil, meu amor, eu realmente lamento que isso aconteceu, como se vocês já não tivessem problemas o suficiente”.
Veja abaixo:
Fonte: Facebook

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lançada série de vídeos que ensinam esportes olímpicos

Postado por: 
Canal do Ensino | Guia Gratuito de Educação

Olá, professores!
Gosta dos Jogos Olímpicos?
Falta bem pouco para o maior evento esportivo do mundo acontecer aqui no Brasil pela primeira vez. E se você é daqueles que se empolga nessa época e quer mesmo entrar no clima, que tal esta série de vídeos que ensinam esportes olímpicos?
Os vídeos estão disponíveis no canal oficial Rio 2016 e fazem parte do projeto Transforma, que tem o objetivo de oferecer informação, orientação e inspiração para que todas as escolas do país criem e desenvolvam novas aulas e atividades que integrem os Jogos e seus valores na rotina escolar.

Vídeos sobre esportes olímpicos

Estes vídeos sobre esportes olímpicos azem parte de uma série intitulada Aprenda a Ensinar e é destinado não só a professores de educação física, mas a qualquer pessoa que esteja interessada em aprender um esporte diferente e, quem sabe, ensinar seu conhecimento depois.
Os materiais são sempre atualizados e sempre incluídos novos esportes e atividades. Confira alguns:
Pratique esportes. Entre no clima dos Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos Rio 2016 e ainda aprenda uma nova atividade.
Até a próxima!
FONTE: Canal do Ensino

domingo, 7 de setembro de 2014

Em outra cidade...

SÉRIE

Em outra cidade...

07.09.2014

"Sexo e as negas", nova série de Miguel Falabella inspirada em "Sex and the city", narra as desventuras amorosas de quatro amigas substituindo Nova York pelo subúrbio do Rio de Janeiro

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Na série, Lilian Valeska é uma avó de 38 anos que vive tendo recaídas com o ex-marido
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Depois de "Aquele beijo" e "Pé na cova", Karin Hils volta a trabalhar com Falabella na TV na pele da batalhadora Zulma
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O baile todo: Jesuína (Claudia Jimenez) é a dona do bar onde Lia (Lilian Valeska), Zulma (Karin Hils), Soraia (Maria Bia) e Tilde (Corina Sabbas) se encontram
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Corina Sabbas é a romântica Tilde, que tem enxoval de casamento esperando o pretendente
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Atriz brasiliense Maria Bia interpreta Soraia, conhecida como a "devoradora de homens" do quarteto
Elas não bebem Cosmopolitan, mas uma cervejinha no boteco da esquina; não andam de táxi amarelo nova-iorquino, mas no carrinho barato comprado com esforço e dividido entre as quatro amigas; não vestem os estilistas mais badalados do mundo, mas reservam uma graninha para se produzir com cuidado.
Uma coisa, no entanto, as moças de "Sexo e as negas" têm em comum com as musas inspiradoras de "Sex and the city": estão em busca de um amor para chamar de seu. E, enquanto ele não chega, elas se divertem. E como! Na série de Miguel Falabella, que estreia dia 16 depois de "Tapas & beijos", o universo das protagonistas é a Cidade Alta, em Cordovil, Zona Norte do Rio. Um lugar que o autor frequenta e conhece bem.
"A ideia nasceu em Cordovil, numa feijoada na casa da Nieta, minha camareira. Eu vou muito lá, sou muito bem recebido. Eu estava tão feliz, era um dia tão feliz... E eu vi umas negras lindas, tão transadas, bem vestidas. Falei, brincando: 'Eu devia fazer uma paródia de 'Sex and the city' chamada 'Sexo e ar nega' ". Todo mundo começou a rir, mas eu fiquei com aquilo na cabeça. Como não jogo nada fora, guardei a ideia para o futuro", conta Falabella.
Tilde (Corina Sabbas), Zulma (Karin Hils), Lia (Lilian Valeska) e Soraia (Maria Bia) são as quatro amigas inseparáveis que batem ponto no bar de Jesuína (Claudia Jimenez), a narradora da história. Apesar da relação com a série americana não ser direta, elas têm personalidades um tanto familiares: Soraia tem um quê de Samantha (papel de Kim Catrall), aquela que pega geral, a devoradora de homens.
Já Tilde é a romântica, que sonha tanto com o príncipe encantado que já tem o enxoval de casamento pronto, só esperando o felizardo aparecer. Lia é um pouco mais velha: aos 38 anos tem uma filha de 21 e uma neta de 8, e vive às voltas com o ex-marido contraventor. Zulma é liberada, trabalha com teatro, mas precisa lidar com o temperamento um tanto repressor do pai.
Como se vê, a cultura brasileira e as pesquisas de equipe e elenco com as mulheres da Cidade Alta influenciaram na composição das personagens.
As expressões mais usadas pelas quatro protagonistas para descrever as mulheres que elas interpretam na série, aliás, passam pela autoestima e a falta de frescura. Corina e Maria, as duas não-cariocas do grupo, definem a impressão que tiveram durante o laboratório na comunidade:
"Apesar de ser de Brasília, a minha família é toda carioca e do subúrbio. Então o que eu vi ali na Cidade Alta era a minha experiência no Rio desde criança. É tudo muito para cima. É uma alegria que chega a ser palpável",explica Corina.
Maria Bia diz que se identifica com as mulheres da Cidade Alta por também ser negra e de periferia - ela cresceu em Taguatinga, também em Brasília. Além da vaidade, ela destaca outra característica: "E com elas não tem mimimi, né? Elas não se vitimizam. E as nossas personagens também são assim. Não tem tempo ruim".
Desafio
E se, há mais de 10 anos, a exibição de "Sex and the city" quebrou padrões ao tratar da sexualidade feminina sem machismos e livre de preconceitos, "Sexo e as negas" vai trazer a discussão para o Brasil. De forma um pouco mais modesta, é claro. "Vou fazer dentro das possibilidades da TV aberta, né? Embora seja às onze da noite, temos restrições que a TV a cabo não tem. Tenho que fazer ginástica para tratar de alguns temas", conta Falabella.
Mas as intérpretes estão animadas e dizem que às vezes se pegam, elas mesmas, encarando os tabus da sociedade em que cresceram.
"Acho que a série vem para dar um pontapé nessa visão machista que se tem das mulheres. De achar que a gente tem que sentar no bar e só falar de vestidos e sapatos. Falam de todos os assuntos. E são mães, são avós, são guerreiras, e tem suas dificuldades amorosas, porque mulher é mulher em qualquer lugar, em Nova York ou na Cidade Alta", declara Karin.
Tabu
As quatro se mostram um tanto apreensivas com um possível pudor por parte do público, mas acreditam que é importante abordar o assunto. "Eu sinceramente espero que as pessoas não fiquem chocadas com uma coisa que faz parte do cotidiano de todo mundo. Mas ninguém fala sobre sexo, né? Parece até que ninguém faz... A gente quer, na série, falar da vida com liberdade e sem preconceito", reclama Lilian.
Maria Bia diz que as cenas de sexo, é claro, são feitas com muito cuidado pela diretora Cininha de Paula. E entrega alguns detalhes. "A gente vai homenagear grandes cenas de sexo do cinema! Claro que vai ter muita coisa nova, mas vai ter referência também", adianta a atriz.
Temas
Cada episódio de "Sexo e as negas" terá um tema como base. A estreia, sobre mobilidade, começa com Jesuína contando como foi sua chegada à Cidade Alta, a partir das remoções do Morro do Pinto - o ponto de partida para um problema crônico de transporte na cidade do Rio.
Mas o assunto terá outras ramificações na história: se a mobilidade é ruim, você acaba conhecendo todos os homens da redondeza e limitando sua vida amorosa... As moças então juntam um dinheiro e decidem comprar um carro para badalar com mais liberdade. Entre os temas estão cabelos ("Toda mulher sofre com duas coisas: homem e cabelo. São nossos dois maiores problemas", diz Karin), desapego e preconceito. Tem coisa séria e tem humor. Tudo misturado.
"É uma série bem-humorada, mas a gente toca em questões importantes. Fala-se em preconceito não só racial, mas social também, a que as pessoas são submetidas diariamente. Com a diferença que falamos com humor, para que chegue no espectador de forma lúdica. É assim que transformamos as pessoas", opina Falabella.
Rostos basicamente desconhecidos do público da televisão - à exceção de Karin, que esteve em "Aquele beijo" (2011) e "Pé na cova", e fez parte do grupo Rouge - as quatro são atrizes experientes no teatro musical e "cantoras excepcionais", nas palavras de Falabella. Para aproveitar esse talento das moças, o autor não apenas as colocou para cantar a música-tema da série, mas ainda incluiu um clipe musical no fim de cada episódio, com uma canção que versa sobre o assunto da noite.
Cantoras também!
O set de "Sexo e as negas" é bem musical. As quatro fazem questão de se definir como cantoras antes de qualquer coisa, mas dizem que a experiência na TV está sendo enriquecedora.
O quarteto já se conhecia de longa data: Maria, Corina e Karin já estiveram juntas em alguns musicais. Inclusive, em "Hairspray", do próprio Falabella, interpretavam as Dinamites, um trio de cantoras negras inspirado nas Marvelettes. Lilian, que fez parte do trio musical Sublimes, nos anos 1990, nunca chegou a trabalhar com as outras mas, como conta Corina, "no meio do teatro musical todo mundo se conhece".
Thaís Britto
Agência O Globo

FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE

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