A pressão arterial é  a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias. Cada vez  que o coração bate e bombeia sangue, sua pressão estará mais elevada, o  que se chama pressão arterial sistólica. Quando o coração está em  repouso, entre um batimento e outro, a pressão sanguínea diminui, é a  chamada pressão diastólica.  
A pressão arterial elevada aumenta diretamente o risco de doença cardíaca coronariana o que leva ao ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC),  especialmente se junto com outros fatores de risco. A hipertensão  geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar problemas graves,  como insuficiência cardíaca e renal. É fácil controlar a pressão  arterial através de um estilo de vida saudável e, se necessário, do uso  de medicação. 
A hipertensão  pode ocorrer em crianças ou adultos, mas é mais comum em pessoas de  meia-idade e idosos, obesos e alcoólatras. Pessoas com diabetes ou  doença renal também têm pressão alta com mais frequência. Segundo o  cardiologista do Instituto do Coração (Incor) Bruno Caramelli, a  hipertensão arterial não é um gatilho para insuficiência cardíaca e  derrame cerebral, mas sim o principal fator de risco. "Nos hipertensos  há uma hipertrofia (aumento de tamanho) do coração para que consiga bombear o sangue pra frente mais facilmente", explica. 
Se o órgão não dá conta de bombear todo o sangue, há o que  chamamos de insuficiência cardíaca. Um dos sintomas mais comuns é a  dificuldade de respirar, uma vez que o coração está inchado e rouba mais  espaço dos pulmões. O especialista também lembra que a predisposição  genética é outro fator determinante para a doença hipertensão arterial. 
Por ser uma condição  silenciosa, quase sem nenhum sintoma, a melhor indicação é para que as  avaliações da pressão arterial se iniciem ainda durante a infância.
Com  um teste simples, rápido e indolor é possível detectar a hipertensão no  mesmo instante. E ela pode ser controlada. Porém, não apenas  medicamentoso, o tratamento deve incluir: perda de peso, abandono do  hábito de fumar ou beber alcoól, adoção de uma dieta com pouco teor de gordura e sal, além de exercícios físicos.
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