PROCURANDO POR ALGO?

domingo, 14 de julho de 2013

QUE PORTUGUÊS VOCÊ FALA? (Não se assuste...)

FALAMOS A MESMA LÍNGUA? 

As expressões aqui listadas correm soltas na linguagem televisiva e na imprensa de Portugal:  
Não é PIADA  !!                                                                                           
- Relato sobre um casal português de passagem por Pernambuco: 
Ainda no aeroporto, pediram uma água fresca lisa (gelada e sem gás), pois tinham comido no avião uma punheta (bacalhau cru desfiado, servido como tira-gosto). 
Após a água, nosso amigo tomou uma bica (cafezinho). 
Foi ao salva-vidas (sanitário) e disse-nos que o autoclismo (descarga) funcionou com dificuldade. 
Na rua, viu os almeidas (garis) recolhendo monstros (entulhos). Perguntou-nos como estava nosso puto (adolescente) e se as canalhas (várias crianças) de
meus irmãos estavam bem. 
Se a SIDA (AIDS) estava sendo contida nas campanhas com o uso do durex (camisinha, pois a fita durex lá se chama fita-cola). 
Desejou passar num armarinho e ao chegar queria comprar alfinetes e pregadeiras (broche em Portugal significa sexo oral realizado pela mulher no homem). 
Na farmácia compraram também um penso (curativo) porque algo sentia no pé. E, como a mulher estivesse com história (menstruada), queriam também um penso
higiênico (absorvente íntimo), pois já estava sujando a cueca (calcinha de mulher). Aproveitou e adquiriu um adesivo (esparadrapo) para proteger o pé do
sapato, que estava apertando. 
No bar, perguntou se havia no recinto muito paneleiro (bicha) que não honrava a pila (pinto) e fufa (sapatão) com cara de gajo (rapaz). Tomou algumas cervejas
de pressão (chopinhos) e pagou a conta ao empregado de mesa (garçom). 
Pela manhã, na praia, admirou-se com a pronta ação do banheiro (salva-vida), ao retirar do mar uma rapariga (moça) que se afogava. Ficou impressionado com
passageiros que viajavam dependurados no autocarro (ônibus). 
Achou um giro (legal) o movimento na Praia de Porto de Galinhas. 
A todo momento passava a mão no saco (bolsa a tiracolo de homem e de mulher), preocupado com pivetes. 
Achou uma ponta (excitação sexual) os biquínis sumários existentes. 
Comprou carne de borrego (carneiro novo) no talho (açougue) e levou para guardar no nosso frigorífico (geladeira é um termo completamente desconhecido).
Gostou do nosso andar (apartamento), por ser muito ventilado, no sexto piso (andar). 
Estranhou o ardina (jornaleiro) vendendo na véspera o jornal do dia seguinte (convenhamos que essa mania brasileira é, realmente, muito estranha!). 
Se a propaganda da Caixa Econômica Federal fosse feita em Portugal seria "Vem para a boceta (caixa) você também. Vem!". Essa palavra se usa com freqüência
nos meios de comunicação e o palavrão correspondente é crica ou cona. 
Na farmácia, é comum se perguntar se vais "tomar a pica no cu," significa aplicar uma "injeção na nádega." Só se configura o palavrão se se disser "no olho
do..."  
Na padaria disse não gostar de "entrar no rabo da bicha para pegar o cacete" (entrar no fim da fila para pegar o pãozinho).  
Ajustar  o  freio  -   Breque para os  paulistas , freio para os  cariocas , em Portugal é travão.     

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