PF deflagra operação contra esquema de revalidação de diploma de medicina no Ceará e em mais 13 estados
Redação Web | 10h24 | 18.10.2013
Entre os cearenses, estão dois homens de Jaguaribe e outro de Brejo Santo
2 cearenses estão entre os investigados pelaPolícia Federal (PF) na operação "Esculápio", deflagrada na manhã desta sexta-feira (18), contra um esquema de uso de diplomas e documentos falsos de medicina emitidos na Bolívia e usados por 41 pessoas em 14 estados brasileiros.
Documentos enviados pela UFMT constataram irregularidade na revalidação de diversos inscritos. FOTO: DIVULGAÇÃO
Documentos enviados pela UFMT constataram irregularidade na revalidação de diversos inscritos. FOTO: DIVULGAÇÃO
Na lista dos suspeitos, estão um homem deJaguaribe e outro de Brejo Santo. Nenhuma pessoa foi detida até o fechamento desta matéria e os suspeitos podem responder pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. O objetivo, conforme a PF, era concluir os estudos em universidades do País ou ingressar no Programa Mais Médicos.
> Entenda a operação
Arte: PF
As investigações começaram após a Universidade Federal de Mato Groso (UFMT) identificar 41 brasileiros que teriam cursado medicina na Bolívia, mas que não terminaram o curso ou nunca foram alunos.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso. As buscas serão feitas em Mato Grosso do Sul, Ceará, Alagoas, Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
As investigações começaram após a Universidade Federal de Mato Groso (UFMT) identificar 41 brasileiros que teriam cursado medicina na Bolívia, mas que não terminaram o curso ou nunca foram alunos.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso. As buscas serão feitas em Mato Grosso do Sul, Ceará, Alagoas, Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A PF analisou os documentos enviados pela UFMT e constatou que, dos investigados inscritos no programa de revalidação, 29 foram representados por 5 advogados ou despachantes, que teriam feito contatos com outras pessoas a fim de aumentar o número de pessoas do esquema.
O nome da operação faz alusão ao "deus" da medicina e da cura, na mitologia greco-romana.
FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=368330
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