NOVELA
Personagem engajado
12.03.2014
Manuel Carlos lança nova campanha social nos próximos capítulos de “Em Família”.O foco dessa vez é a doação de órgãos
Manoel Carlos está sempre levantando alguma bandeira em suas novelas. "Em Família" não é diferente. Além de abordar o alcoolismo, o Parkinson e os maus-tratos a idosos, agora será a vez da doação de órgãos, que virá à tona com o personagem de Reynaldo Gianecchini, Cadu.
Em entrevista, o autor declarou que as causas sociais são a razão de suas histórias. "E o Gianecchini tem a cabeça muito aberta e me deu um aval positivo desde o começo. Ele vai levar um recado importante às pessoas", afirmou.Na trama, Cadu, que já mostra sinais de cansaço e mal estar, será diagnosticado com uma miocardiopatia dilatada, doença que atinge o miocárdio, músculo do coração. Quando resolver se tratar de fato, terá de passar por um transplante.
Para trazer mais verdade para o personagem, o ator conta que está indo a hospitais para acompanhar pacientes que sofre com a doença. "Também recebo o auxílio de médicos e especialistas", comenta.
Mas a má fase de Cadu não vai parar por aí. Além da doença, ele vai se dar mal no negócio que pretende abrir e ainda terá problemas com a esposa, Clara (Giovanna Antonelli).
Certo de que ela tem um caso com Marina (Tainá Müller), com quem pretendia abrir o restaurante, ele ameaça se separar da mulher e recusa parceria com a rival, o que o deixara cada vez mais triste. Já Marina terá recaída e passará a noite com a assistente Vanessa (Maria Eduarda de Carvalho).
Na arte e na vida
Um dos grandes motivos para Maneco ter pensado no personagem de Gianecchini, certamente foi o seu histórico na vida real com uma difícil doença, durante a qual atuou em campanhas para conscientizar as pessoas.
O ator assim, que teve um câncer que atingiu os gânglios linfáticos e passou por um transplante de medula, em 2012, assim, como na novela, encarou uma doença e usou o momento para passar mensagens positivas.
"Enfrento tudo com a cabeça erguida, sem receio de reviver esse ambiente de doença. Tudo o que eu faço é voltado para a arte. Discutir uma causa boa na trama não será baixo-astral", conta.
Anamélia Sampaio
Repórter
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