CARTÃOZEIROS'
17 pessoas são condenadas por esquema de clonagem de cartões no Ceará
Redação Web | 16h00 | 19.08.2014
Entre os condenados estão servidores públicos dos Correios e um policial civil
A Justiça Federal condenou 17 pessoasacusadas de desviar e vender mais de milcartões de crédito e débito que eram extraviados de correspondências enviadas aosCorreios no Ceará. Os acusados foram presos, em 2011, na Operação "Olho de Boi" da Polícia Federal (PF). Esquema gerou prejuízo superior a R$ 2 milhões.
Os membros da quadrilha, entre eles servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e um policial civil, cumprirão penas pelos crimes de estelionato, peculato e falsificação de documentos públicos. As penas variam de 2 a 10 anos de prisão.
O esquema foi denunciado pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE). Segundo o autor da denúncia, o procurador da República Edmac Lima Trigueiro, os cartões eram extraviados por parte dos funcionários dos Correios e, em seguida, eram repassados a comparsas.
Ainda segundo o procurador, os cartões eram desbloqueados por telefone e utilizados para compras em estabelecimentos comerciais e realização de saques em terminais.
"Para facilitação e concretização da fraude, o grupo criminoso, às vezes, realizava a contratação e utilização de documentos falsos confeccionados por um outro denunciado. Por último, eram adquiridas mercadorias no comércio local utilizando-se desses cartões desviados, para posterior revenda por preço mais baixo do que o usual", detalha o procurador Edmac Trigueiro.
Outros 27 suspeitos de envolvimento no esquema estão sendo investigados
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) ajuizou duas novas denúncias contra quadrilhas de 'cartãozeiros' que atuam no Estado.
O MPF-CE pede a condenação de outras 27 pessoas envolvidas em diversas fraudes de cartões de crédito e débito.
Entre os réus, estão comerciantes e estelionatários reincidentes que atuavam no Ceará, Rondônia, Maranhão, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Roraima, segundo apontaram documentos apreendidos durante as operações Malibu e Príncipe Imperial da Polícia Federal (PF).
As ações penais, assinadas pelos procuradores da República Edmac Trigueiro e Luiz Carlos Oliveira Júnior, tramitam na Justiça Federal.
FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE
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