Robson Martins da Silva foi autuado por sequestro qualificado. Ele já tinha assagens pela polícia por homicídio, roubo, porte de arma e uso de entorpecentes
FONTE: CORREIO 24 HORAS
O homem que fez refém uma funcionária do Tribunal de Contas do Distrito Federal, na tarde desta terça-feira (4), já tinha passagens pela polícia por homicídio, tentativa de homicídio, roubo, porte de arma e uso e porte de entorpecentes, além de estar em prisão domiciliar, segundo informações do delegado da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Paulo Henrique de Almeida.
Identificado como Robson Martins da Silva, ele foi autuado por sequestro qualificado, com pena que pode ir de 2 a 8 anos de prisão.
Robson trabalhou durante 5 anos como contínuo no Supremo Tribunal Federal (STF), beneficiado por um programa e ressocialização da Vara de Execuções Penais do DF. Ele deixou o posto em 2013 após conseguir um emprego como motorista em uma loja de materiais de construção.
Foto: Estadão Conteúdo
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Segundo o delegado, o sequestrador disse que fez a mulher refém por "determinação de Deus", que havia lhe dito para invadir o Palácio do Buriti. O delegado suspeita que Robson estaria sob efeito de drogas, mas ainda não foi confirmado.
Antes de ser rendido com balas de borracha e tiros de pistola elétrica, o sequestrador chegou a dar golpes de faca contra si mesmo, sendo enviado ao Hospital de Base e, em seguida, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. Após a análise, ele foi levado à carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Segundo os negociadores da polícia, Robson estava "com as ideias atrapalhadas" e que não ficou claro qual era o seu objetivo.
Antes de fazer a mulher refém, ele tentou invadir o Palácio do Buriti, sede do governo do DF, com um carro, tentando quebrar uma janela com facas. Robson chegou a ser abordado por seguranças do Palácio, mas ele conseguiu fugir e fazer a mulher, que estava dentro de seu carro, refém.
A mulher ficou cerca de 30 minutos em poder de Robson. O motivo da ação ainda não foi divulgada, mas, segundo o G1 DF, ele chegou a pedir a presença da presidente Dilma Rousseff para sair do local.
Segundo o Estadão Conteúdo, o negociador do Bope distraiu Robson e uma outra equipe de polícia conseguiu domina-lo com uma munição não letal. A mulher foi liberada sem ferimentos e passa bem.
FONTE: CORREIO 24 HORAS
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