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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Aplicações na poupança são afetadas pelo aumento da taxa Selic

NO BRASIL

10h08 | 22.01.2015

A alta dos juros podem tornar as aplicações na poupança desvantajosas comparadas a outros investimentos em renda fixa


O Banco Central (BC) reajustou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou na última quarta-feira (21) a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, passando para 12,25% ao ano. A alta dos juros torna aplicações na poupança mais desvantajosas se comparadas a outros investimentos em renda fixa.
A caderneta deixa de acompanhar a variação dos juros quando a Selic ultrapassa os 8,5%. Quando o acrescimo é maior que este percentual, o rendimento é de apenas 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).
Já se a taxa for menor ou igual a 8,5%, depósitos na caderneta feitos a partir de 4 de maio de 2012 rendem 70% da Selic mais a TR. Depósitos anteriores continuam a render 0,5% ao mês mais TR.
Em contraponto, alguns investimentos acompanham os juros e ficam mais rentáveis quando a Selic aumenta, como fundos DI, CDBs com taxas pós-fixadas, títulos públicos negociados pelo programa Tesouro Direto e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs).
Rendimentos mais rentáveis que a caderneta
As LFTs - título pós-fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa Selic - são mais rentáveis do que a poupança em qualquer prazo, mesmo quando o valor da taxa de administração cobrada atinja 2%.
Já os Fundos DI, mais populares dentre os chamados Fundos Referenciados, podem apresentar desvantagem à caderneta, caso as taxas de administração cobradas na aplicação sejam maiores do que 3% ao ano, mesmo que tenham rendimento de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Independentemente do prazo da aplicação, os CDBs oferecidos pelos bancos devem pagar, ao menos, 75% do CDI, para ser mais rentável do que a poupança. Caso a instituição financeira ofereça remunerações menores, a caderneta pode compensar mais.
Cobrado pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), a aplicação em títulos do governo pelo programa Tesouro Direto tem um custo fixo de 0,3% ao ano.
FONTE: DN

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