Os capangas de Maria Marta abriram o túmulo
e encontraram um corpo em decomposição, mas ele não é do Comendador. Zé Alfredo tratou de arrumar uma solução para enganar a "imperatriz" ao saber que ela queria pedir a exumação, uma vez que estava desconfiada da "morte" do marido. O "homem de preto" mandou Josué (Roberto Birindelli) colocar o cadáver de um indigente no caixão
e por nele chumaços de seu cabelo para que o DNA dê positivo.
Maria Marta caiu em prantos ao ver os fios. "Meu Deus! Esse cabelo... Quantas vezes passei a mão nele! É dele, sim. O meu comendador, o meu marido... está mesmo morto...", lamentou a vilã. "Só não fui reconhecer o corpo eu mesma, porque seria doloroso demais pra mim...".
Mesmo com cabelo, Marta ficará em dúvida
A ricaça ainda ficará na dúvida sobre a morte de Zé Alfredo, mesmo com o cabelo dele em mãos, e questionará seu motorista, Brigel (Leandro Rocha), que estava ao lado do túmulo quando ele foi aberto. "Conseguiu focar a lanterna no rosto dele? Os braços continuavam cruzados sobre o peito? E a roupa dele, por que você não me trouxe?". Com medo, ele responderá: "Credo em cruz, dona Marta! Ia ter que mexer no defu... no Comendador para poder tirar o paletó da ossada...".
"Se tivesse trazido a roupa ou os sapatos, eu ia ter certeza que era ele. Agora vou ter mais trabalho... Mas eu já contava com isso... Sabe qual é minha vontade, já que ainda estamos aqui, Brigel? Mandar você de volta lá, para completar o serviço", ameaçará Marta. Só de imaginar voltar ao túmulo do Comendador, Brigel vai passar mal. "Perdão, dona Marta. Meu estômago embrulhou... Eu imploro à senhora, por tudo quanto é mais sagrado, não me peça pra voltar lá...", implorará ele.
"Está bem... Vou considerar suas suscetibilidades. O cabelo de Zé Alfredo já me basta. Vamos sair daqui", ordenará ela, mandando o motorista seguir para a Império. Lá, ela entregará o cabelo para Merival (Roberto Pirillo) levar a um laboratório fazer o exame de DNA. O teste, claro,
vai confirmar que José Alfredo está morto.
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