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segunda-feira, 6 de abril de 2015

MENSAGEM: Existe um significado metafísico nos três dias entre a crucificação e a ressurreição

Nova publicação em Universo Natural

Existe um significado metafísico nos três dias entre a crucificação e a ressurreição

by José Batista de Carvalho
A terra prometida da nossa paz interior universo naturalExiste um significado metafísico nos três dias entre a crucificação e a ressurreição. Ele simboliza o tempo necessário para que o mundo físico possa alcançar uma mudança na consciência, para que a luz ascenda novamente depois da escuridão que nos subjugou. A ressurreição acontece quando nós nos mantemos firmes no amor ao invés de nas aparências, e, portanto, invocamos um milagre.
Algumas vezes, quando fomos profundamente magoados, existe um tempo no qual temos que deixar nossas almas sangrarem, aceitarmos a dor, e esperar até que o ciclo se complete por si mesmo. Você não pode apressar um rio ou um coração partido. Apenas saiba que “isso também vai passar”.
Os três dias são conhecidos como “o tempo do túmulo”, durante os quais pode parecer que toda esperança está perdida, quando, na verdade, o milagre já está virando a esquina. Cada noite é seguida por um novo dia. O ego se manifesta em nós de maneiras viciosas e cruéis, com certeza, e, ainda assim, recebemos de Deus a cada dia uma nova manhã – a “terra prometida” da nossa paz interior.
Todos nós já conhecemos a crucificação, e, então, passamos por um “tempo do túmulo”, quando parecia que a luz em nossas vidas poderia nunca voltar. Ainda assim, o movimento do Universo é sempre na direção do amor máximo; nas palavras de Martin Luther King Jr., “O arco do universo moral é longo, mas ele se curva em direção à justiça”. O ego urra, mas Deus sempre vai ter a palavra final.
Nossa crucificação provoca em nós uma explosão material, mas, nas mãos de Deus, a explosão pode se tornar um dom espiritual. Não importando o que aconteça em nossas vidas, nós podemos nos tornar pessoas melhores por causa disso. Se nós não tivéssemos tropeçado, não poderíamos ter nos endireitado. E agora que nós nos endireitamos, nossas costas estão um pouco mais retas, e nossas cabeças um pouco mais altas. Não há nada mais lindo do que o manto do sobrevivente. Não há nada mais iluminado do que o corpo ressuscitado; a nova personalidade que emerge quando a velha foi deixada de lado.
A crucificação nos leva para a escuridão da alma, onde nós lutamos com os demônios da vergonha e da aversão, da raiva e do ódio. Somos solicitados a morrer para tantas partes de nós mesmos – para baixarmos tanto a espada quanto o escudo, para desistirmos do julgamento, da obstinação e do ódio. Ainda assim, quando estamos lá, nus, tendo perdoado tanto, podemos sentir a iluminação voltando aos nossos corações, e sabemos que fizemos a transição para outro lugar. A crucificação nunca é o fim; de certa forma, é apenas o início.
Com cada cicatriz, nós nos tornamos portadores da ferida universal assim como transmissores de uma cura universal. Quando sofremos e transcendemos nosso sofrimento, emergimos com o conhecimento sagrado incrustado em nossas células. Em nossa vida pelo menos, um pouco de escuridão foi vencida. E nós seremos levados a outros que venceram de maneira similar, assim como àqueles que ainda não o fizeram, mas que serão inspirados a isso em nossa presença. Juntos, vamos formar um campo unificado de possibilidades de ressurreição, uma abertura que não abençoa apenas as nossas próprias vidas, mas o mundo todo. E é isso o que está acontecendo no mundo hoje. As pessoas estão sentindo a dor do mundo quase como uma inoculação. Estamos correndo para nos elevar para podermos criar um campo mais elevado para todos.
As mulheres ao redor de Jesus esperaram e rezaram aos seus pés enquanto ele estava crucificado. Essas mulheres simbolizam os amigos que testemunham nossa crucificação e se preocupam com nosso sofrimento. Quando eles vão até o túmulo para reclamar o corpo – que é, quando eles sentiram empatia por nossa dor e agora nos acompanham em nossa jornada psíquica de volta à completude – eles geralmente descobrem que a pessoa que nós éramos antes não existe mais.
Eles descobrem, quando o espírito de Deus desceu em nós, que nós não fomos derrotados, mas, ao invés disso, nos tornamos seres melhores. Nós morremos para quem costumávamos ser, isso é verdade, mas quem vamos ser agora é um espírito renascido e renovado. A febre cedeu, as lágrimas secaram, e nós emergimos novamente para a luz do nosso verdadeiro ser. Assim é a ressurreição, a luz de Deus sobre nossas almas.
José Batista de Carvalho | 05/04/2015 às 13:53

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