São Paulo. Em Ribeirão Preto, um restaurante de comida japonesa é acusado de homofobia. Segundo informou o portal de notícias da Globo (G1), um casal homossexual alega ter sido vítima de discriminação em um restaurante em Ribeirão Preto (SP). Segundo as jovens, um garçom, que se apresentou como gerente do estabelecimento, negou a elas a promoção de um rodízio oferecido para casais e, de forma constrangedora, explicou que o desconto só valia para um casal formado por um homem e por uma mulher.
Entenda o caso: Natália da Silva Elias e a namorada Caroline Rodrigues Carvalho contam que foram ao restaurante Shogá no mês de março para jantar. Ao questionarem o garçom sobre a validade da promoção – um desconto de R$ 30 no rodízio para casal –, as duas foram informadas de que o valor só era aplicado a casais formados por homens e por mulheres. “Ele falou que a gente não se enquadrava na proposta. Perguntamos o que ele queria dizer com isso e ele começou a falar que não tinha preconceito, tentou mascarar, mas falando que casal era composto por um homem e uma mulher”, diz Natália.
Segundo Caroline, o garçom seguiu para uma explicação prática sobre a constituição de um casal. “Ele pegou um vidro do molho [de soja] normal e outro do light para dizer que ambos eram diferentes, por isso representavam um casal. Na hora, eu fiquei indignada e falei que ele não precisava desenhar”, diz.
Denúncia: As namoradas chamaram a polícia para registrar o boletim de ocorrência, porque entenderam que tal postura caracterizava homofobia. “Chamamos apoio para garantir nossos direitos, porque não nos considerar como casal é uma desconstrução para a gente. Isso nos afeta e nos constrange. Nós temos uma história”, afirma Caroline.
A ocorrência foi registrada como constrangimento ilegal. Por causa do registro, que não cita discriminação sexual, as jovens procuraram a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual de São Paulo, para questionar o caso perante a legislação estadual.
Segundo a coordenadora Heloisa Gama Alves, será aberto um processo administrativo, que deve ser concluído em três meses. “A lei estadual 10.948/01 veda expressamente esse tipo de situação. As pessoas precisam saber que preconceito tem consequências”, diz.
Se ficar provado o descumprimento da lei, o restaurante pode ser punido com advertência e até mesmo uma multa, que pode chegar a R$ 60 mil.
Outro Lado: O advogado do restaurante Shogá Japanese Food, Gustavo Defina, diz que houve um mal-entendido sobre a promoção. Segundo Defina, o estabelecimento sempre esteve aberto a todos os clientes, independente da orientação sexual de cada um.
Em nota divulgada no perfil no Facebook, o restaurante pediu desculpas ao casal envolvido e àqueles que se sentiram ofendidos com o fato, porque “errou ao realizar uma promoção que deu margem a interpretações homofóbicas e constrangedoras aos clientes e amigos”.
Sobre a promoção: “Existia uma promoção para o casal, homem e mulher, porque senão chegava uma turma de amigos, seja só de homens, seja só de mulheres, que falava que ia pagar só o casal. Era só para ter uma distinção do preço normal de tabela, dos valores cobrados pelo restaurante, porque se não tivesse distinção nenhuma, todo mundo podia chegar lá de par e falar que queria pagar R$ 99.” Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. (Fonte: G1).
FONTE:
http://www.momentoverdadeiro.com/2015/04/restaurante-nega-promocao-casal-gay-e-e-acusado-de-homofobia.html
Entenda o caso: Natália da Silva Elias e a namorada Caroline Rodrigues Carvalho contam que foram ao restaurante Shogá no mês de março para jantar. Ao questionarem o garçom sobre a validade da promoção – um desconto de R$ 30 no rodízio para casal –, as duas foram informadas de que o valor só era aplicado a casais formados por homens e por mulheres. “Ele falou que a gente não se enquadrava na proposta. Perguntamos o que ele queria dizer com isso e ele começou a falar que não tinha preconceito, tentou mascarar, mas falando que casal era composto por um homem e uma mulher”, diz Natália.
Segundo Caroline, o garçom seguiu para uma explicação prática sobre a constituição de um casal. “Ele pegou um vidro do molho [de soja] normal e outro do light para dizer que ambos eram diferentes, por isso representavam um casal. Na hora, eu fiquei indignada e falei que ele não precisava desenhar”, diz.
Denúncia: As namoradas chamaram a polícia para registrar o boletim de ocorrência, porque entenderam que tal postura caracterizava homofobia. “Chamamos apoio para garantir nossos direitos, porque não nos considerar como casal é uma desconstrução para a gente. Isso nos afeta e nos constrange. Nós temos uma história”, afirma Caroline.
A ocorrência foi registrada como constrangimento ilegal. Por causa do registro, que não cita discriminação sexual, as jovens procuraram a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual de São Paulo, para questionar o caso perante a legislação estadual.
Segundo a coordenadora Heloisa Gama Alves, será aberto um processo administrativo, que deve ser concluído em três meses. “A lei estadual 10.948/01 veda expressamente esse tipo de situação. As pessoas precisam saber que preconceito tem consequências”, diz.
Se ficar provado o descumprimento da lei, o restaurante pode ser punido com advertência e até mesmo uma multa, que pode chegar a R$ 60 mil.
Outro Lado: O advogado do restaurante Shogá Japanese Food, Gustavo Defina, diz que houve um mal-entendido sobre a promoção. Segundo Defina, o estabelecimento sempre esteve aberto a todos os clientes, independente da orientação sexual de cada um.
Em nota divulgada no perfil no Facebook, o restaurante pediu desculpas ao casal envolvido e àqueles que se sentiram ofendidos com o fato, porque “errou ao realizar uma promoção que deu margem a interpretações homofóbicas e constrangedoras aos clientes e amigos”.
Sobre a promoção: “Existia uma promoção para o casal, homem e mulher, porque senão chegava uma turma de amigos, seja só de homens, seja só de mulheres, que falava que ia pagar só o casal. Era só para ter uma distinção do preço normal de tabela, dos valores cobrados pelo restaurante, porque se não tivesse distinção nenhuma, todo mundo podia chegar lá de par e falar que queria pagar R$ 99.” Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. (Fonte: G1).
FONTE:
http://www.momentoverdadeiro.com/2015/04/restaurante-nega-promocao-casal-gay-e-e-acusado-de-homofobia.html
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