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Nas redes sociais, torcedores chegaram a comparar continência à ditadura militar
Da Redação ()
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CORREIO 24 HORAS
Nas redes sociais, torcedores chegaram a comparar continência à ditadura militar
Da Redação ()
Uma cena entre alguns atletas brasileiros que sobem no pódio dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, tem chamado atenção e causado polêmica. Ao invés de levar a mão ao peito quando o hino nacional é tocado, gesto habitual entre os vencedores, alguns esportistas têm prestado continência. A situação aconteceu em modalidades como judô e natação, principais esperanças de medalha do Brasil.
O gesto pode ser explicado pela grande números de militares entre os participantes dos Jogos, mas levantou uma dúvida se o movimento seria espontâneo ou um pedido das Forças Armadas. Alguns torcedores chegaram a remeter a continência a ditadura militar, por conta do momento político que o Brasil atravessa.
O gesto pode ser explicado pela grande números de militares entre os participantes dos Jogos, mas levantou uma dúvida se o movimento seria espontâneo ou um pedido das Forças Armadas. Alguns torcedores chegaram a remeter a continência a ditadura militar, por conta do momento político que o Brasil atravessa.
Judoca Maria Portela prestou continência ao conquistar a medalhar de bronze.
(Foto:William Lucas/inovafoto) |
"Na verdade eles pediram para fazer, mas é uma coisa que vem da gente. Ficamos na parte de iniciação um mês lá dentro, aprendemos muita coisa, pegamos o espírito do militarismo e isso ajudou muito a gente. É um orgulho poder estar prestando essa homenagem e lembrando as pessoas o quanto eles estão nos ajudando com isso”, explicou a judoca Mayra Aguiar ao Portal.
Apesar da indicação de Mayra sobre um pedido para o gesto, a nadadora Graciell Hermann afirma que não recebeu nenhuma orientação, mas decidiu fazer uma homenagem como forma de agradecimento e respeito à Pátria. Do total de 660 atletas que compõe a delegação brasileira no Canadá, 123 são militares.
"A gente tem toda uma instrução do Exército e das Forças Armadas, então é por respeito mesmo. A gente não recebeu nenhuma ordem de prestar continência, mas é em respeito à Pátria. Todas as competições que a gente sobe ao pódio tem que prestar continência. A gente passa por um período de formação e aí a gente fica como terceiro-sargento. Então a gente representa as Forças Armadas”, afirmou a nadadora.
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